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HOMENAGEM. Coordenador e idealizador do Santa Maria Vídeo e Cinema recebe, da Câmara, o troféu “Sérgio de Assis Brasil”

Cassol: múltiplo e agitador cultural recebe homenagem no parlamento

Tai algo merecido. O multifacetado Luiz Alberto Cassol, um verdadeiro agitador cultural, com foco no audiovisual, e fundador e organizador do Santa Maria Vídeo e Cinema – festival que lançou Santa Maria para o Estado e até fora dele, receberá uma homenagem justa.

E será em sessão solene da Câmara de Vereadores, responsável pela outorga do prêmio a quem se dedica à “área cultural de vídeo e cinema”. Mais sobre a honraria e sobre o que a receberá, acompanhe material originalmente publicado no sítio do SMVC, que começou nesta segunda-feira (e se prolonga até sábado) em Santa Maria. Ele foi produzido pela assessoria de imprensa (voluntária) do festival. A seguir:

Prêmio a um idealista. Câmara entrega troféu “Sérgio de Assis Brasil” a Luiz Alberto Cassol

Será as 18h desta terça-feira. No plenário, em Sessão Solene, a Câmara de Vereadores de Santa Maria entregará o Troféu “Sérgio de Assis Brasil” a, conforme a lei municipal que a instituiu, em 2009, uma personalidade “que tenha se destacado na área cultural de vídeo e cinema”.

O escolhido, em 2011, não poderia se mais apropriado. É o cineasta, agitador cultural e, sobretudo, um idealista. No caso, Luiz Alberto Cassol, que entre suas muitas atividades (confira mais abaixo), dirige o Instituto Estadual de Cinema (IECine) desde o início do ano. Mas não é só isso. Também é o grande formulador do Santa Maria Vídeo e Cinema, festival que chega aos 10 anos, terá recém-iniciado por ocasião da entrega do troféu, e que torna Santa Maria o segundo pólo audiovisual do sul do Brasil./

A escolha de Cassol, que se deu por consenso dos vereadores, também é um prêmio a todos quantos acreditam que o SMVC pode significar a redenção de um sem número de visionários, que tratam o cinema e o vídeo como algo digno de ser incentivado, exercitado e assistido. E que tornou Santa Maria, na prática, um núcleo fundamental para o setor, no Rio Grande do Sul. Nesse processo, Luiz Alberto Cassol tem papel preponderante.

CASSOL, O MÚLTIPLO

Hoje tendo como atividade principal a direção do IECine, Luiz Alberto Cassol não se descuida de outras várias funções. É um múltiplo. Para começar, é presidente do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC). O que acumula, por exemplo, com igual cargo à frente da Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria (Cesma), desde seus primórdios uma incentivadora do audivisual – é nela que nasceu um dos mais antigos cineclubes em atividade no Brasil, o Lanterninha Aurélio.

Cassol, além de tudo isso, consegue exercer outras funções. Entre elas, é vice-presidente do Conselho Curador da Fundação de Cinema RS (Fundacine), conselheiro consultivo do Congresso Brasileiro de Cinema, representante titular do Audiovisual no Conselho Nacional de Políticas Culturais, curador de várias mostras de filmes e vídeos, produtor delegado do Brasil no Fórum Entre Fronteiras (para co-produções Brasil, Argentina e Paraguai), um dos representantes do Brasil no Catálogo Internacional Cinesud, integrante do Comitê de Inovação Audiovisual na Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, afora ser curador de várias mostras de filmes e vídeo.

Mas, e provavelmente essa seja a razão maior da escolha de Cassol para receber o troféu “Sérgio de Assis Brasil”, o que mais chama a atenção no momento, é o fato de ser o Coordenador Geral do Santa Maria Vídeo e Cinema.

UM POUCO DO SMVC

O Santa Maria Vídeo e Cinema (SMVC) foi criado por um grupo de pessoas – entre elas Luiz Alberto Cassol – que acreditam que Santa Maria, a “cidade cultura”, é um pólo audiovisual.

Isso acontece em função de sua tradição em festivais e mostras cinematográficas como o “Festival de Super-8”, em 1975, as três edições do Festival Cone Sul In Vídeo (no início dos anos 90) e do Encontro de Cinema de Santa Maria, em 1996.

Há também, na cidade, uma forte tradição cineclubista. Entre os anos 50 e 60, por exemplo, aqui havia o Clube de Cinema. Bem mais adiante surgiram o Cineclube Lanterninha Aurélio, criado pela Cesma (1978), e com atividades até hoje; o Otelo Cineclube, do Sindicato dos Bancários (95 e 99), e o Cineclube Unifra.

O festival que tem como bandeira principal a democratização do acesso do público ao audiovisual brasileiro, além disso, firma a condição de Santa Maria como Pólo Audiovisual. Aquilo que era um sonho antigo – de ser uma cidade pólo na área – hoje é uma realidade graças às 10 edições do SMVC, contando a que acontece agora, entre 5 e 10 de dezembro.”

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