Passou da hora. Talvez fosse o caso de chamar o Bernardinho. Ele mesmo, o do vôlei
O grande assunto na área esportiva, paralelo ao noticiário do Pan-Americano, é a dispensa, pelo treinador Bernardo Rezende, o Bernardinho, do principal jogador da seleção brasileira de voleibol, o levantador Ricardinho. E isso se deu menos de uma semana depois de o atleta ser reconhecido como o melhor do mundo. Atenção: não é o melhor do Estado ou do País, mas do muuuundo.
Supostamente, as razões para a dispensa se concentram na dificuldade de relacionamento do jogador com seus colegas e com o comando. No caso, o próprio treinador. E que, até aqui, a situação era contornada exatamente pela qualidade extra-série de Ricardinho. Só que o limite se esgotou. E Bernardinho fez o que todo o líder deve fazer: abriu mão do talento do seu levantador.
Por essas e outras é que tomo a liberdade de sugerir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que esqueça a amizade com Waldir Pires, seu ministro da Defesa. E convoque imediatamente o Bernardinho. Ou alguém que pense e aja minimamente como ele. Aí, bem, aí haverá uma solução para o caos aéreo.
Brincadeira? Não, mesmo. O fato é que chega de amizades. Vidas estão em jogo. E pelo menos 200 já se perderam. Não é demais?
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem Lula poderá nomear Paulo Bernardo para Ministério da Defesa, na Folha Online, com informações da Folha de São Paulo.
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