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COVID-19. Pesquisa divulgada pelo Palácio Piratini estima que o Estado tenha mais de 15 mil infectados

Na transmissão pela internet, governador do Estado, Eduardo Leite, falou com o reitor da UFPel, Pedro Hallal, que apresentou o estudo

Do site do Correio do Povo, com foto de GUILHERME MANSUR (Divulgação/Palácio Piratini)

A segunda etapa da pesquisa liderada pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) sobre o novo coronavírus no Rio Grande do Sul revela que há um infectado a cada 769 habitantes. De acordo com o estudo, para cada diagnóstico da doença, existem 12 casos não notificados – ao todo, 15 mil pessoas já estariam com Covid-19 no Estado. Os resultados, obtidos a partir de inquéritos feitos no último final de semana com 4.500 pessoas e, nove cidades de todas as regiões do território gaúcho, apontam seis testes positivos na amostragem, o que aponta uma estimativa de 0,13% da população com anticorpos.

Os números foram apresentados pelo reitor da instituição de ensino, Pedro Hallal, em conferência virtual na manhã desta quarta-feira junto com o governador Eduardo Leite. O pesquisador frisou que o teste realizado “não representa a realidade do dia da coleta de dados, mas uma realidade de algum tempo atrás porque existe uma demora de 7 a 10 dias, na maioria dos casos, entre a pessoa ter contato com vírus e desenvolver anticorpos”. “Ele apresenta quase nada de falso, no máximo 1%, e tem 15% de falsos negativos, um valor bem razoável”, comentou sobre a eficiência do estudo realizado.

Nas nove cidades estudadas, houve uma análise domiciliar nos seis casos positivos (três em Porto Alegre, um em Santa Maria, um em Canoas e um em Pelotas): as pessoas com as quais moram também foram testadas. Ao todos, foram mais 12 cidadãos testados, dos quais nove também tiveram confirmação. “Isso mostra que o baixo número de positivos é realmente porque a infecção ainda está no estágio inicial no Estado e confirma a alta transmissibilidade alta do ambiente domiciliar, o que já era esperado devidos às informações que se tem de outros tipos de pesquisa”, apontou o reitor.

A taxa de letalidade oficial da doença hoje é de 3,6%, mas com base nas estimativas, a real taxa seria de 0,33%. “Esse trabalho é essencial para que a gente possa acompanhar a real prevalência a doença do Estado”, destacou o governador, que destacou que o Rio Grande do Sul cresce mais lentamente do que a média nacional – no País, o número de mortos oficiais já ultrapassou o total da China, onde o a pandemia surgiu.

“Quero expressar meu pesar aos brasileiros e gaúchos que perderam familiares e amigos para esse vírus. Ontem, o Brasil atingiu uma marca simbólica. É um número de mortes muito expressivo. Quero ressaltar ao povo gaúcho, pelo qual nós nos responsabilizamos, que nós vamos continuar trabalhando forte aqui para proteger a vida, proteger a saúde dos gaúchos”, afirmou o chefe do Executivo estadual…”

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3 Comentários

  1. Bota os bozofãs e os filhos de empresários inadimplentes a trabalhar no comércio, e a imunidade da manada está garantida.

  2. Revista Nature de abril trouxe curiosidades. Laboratórios tiveram que deslocar gente de outros estudos para testar novas drogas para tratar o corona. Logo o trabalho em drogas experimentais para outras doenças foram suspensos, repercussões no futuro. Há quem defenda encontrar voluntários para testar as vacinas. Só que sem esperar, simplesmente vacinar, testar a presença de anticorpos no sangue e depois injetar o vírus nos voluntários para verificar a eficácia da vacina. Obvio que a polemica se instalou.
    Noção popular é que vacina é algo que só demanda tempo e os resultados são garantidos. Não é bem assim.

  3. Estimativa (para não repetir o problema de amostragem, Bagé, etc.) é até 12 casos não notificados (embora exista quem trabalhe com 9). Se forem verificadas as estimativas feitas anteriormente mundo afora ver-se-á que os erros foram estrondosos.
    Noutro dia ouvi infectologista na CNN ianque. Mais do mesmo. Primeira pandemia de coronavirus (SARS e MERS) não foram grandes. Logo não existe imunidade de manada e tampouco vacina para as duas moléstias. Uns 15% da população americana exposta a nova doença, necessário chegar aos 60% para chegar na imunidade de manada (com o correspondente número de mortes). Vacina continua com o mesmo prazo, talvez até dois anos, lembrando que massificar a vacinação demanda tempo também. Lembrou que para certos vírus não existe vacina (HIV, hepatite C).
    Noutro segmento noticiaram que uma droga em teste é utilizada normalmente contra azia. Um medico americano notou que o pessoal com o problema saia-se melhor ainda quando estava na China. Gente de baixa renda que utilizava o mesmo remédio. Testaram em tubo de ensaio e apresentou bons resultados. Estão fazendo testes clínicos injetando doses maciças na veia.

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