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Haja coração! – por Daniel Arruda Coronel

Como todo o cidadão santa-mariense, ando acompanhando as notícias sobre os possíveis pré-candidatos a prefeito de Santa Maria e foi com satisfação e alegria que soube da “quase” candidatura de Jorge Pozzobom, pelos seguintes motivos: embora a vereadora Hellen Cabral tenha sido uma grande e digna oposidora da administração Schirmer e não tenha nenhuma mácula em sua carreira política, ainda lhe falta experiência administrativa e política para concorrer com um prefeito que tem uma folha enorme de serviços prestados à cidade, ao estado e ao país, ou seja, caso se confirmasse uma disputa entre Hellen e Schirmer, só um terremoto de grandes proporções, o que não é impossível em política, poderia impedir a reeleição do atual prefeito, contudo, com a entrada de Pozzobom, a disputa muda de figura, pois os eleitores terão mais uma opção nas eleições, e o debate eleitoral tende a ser polêmico e grande como a nossa cidade merece.

Com certeza, com mais um candidato competitivo, independente de concordar ou não, de votar ou não, de respeitar ou não suas ideías, a população terá a oportunidade de ter uma eleição competitiva como é tradição da nossa cidade, onde, em 2004, o candidato que chegou ao paço municipal teve uma diferença de menos de novecentos votos em relação ao segundo candidato, que casualmente é o atual prefeito de Santa Maria. Além disso, os três candidatos provavelmente focarão as suas ações nos seguintes aspectos: o atual prefeito, no fato de ter contribuído para uma cidade mais bonita e pelos vários esforços para a cidade ser atrativa a investimentos; a vereadora Hellen irá defender o legado dos oito anos do governo Valdeci, que deu uma contribuição significativa para o desenvolvimento da cidade, com obras que ficarão marcadas por muitos anos, e o deputado Jorge Pozzobom irá se apresentar como o novo, ou seja, como aquele que nunca teve oportunidade de governar Santa Maria e, portanto, quer uma chance de mostrar seu trabalho e de seu partido, que também nunca teve um representante no paço municipal.

Enfim, em uma eleição que será extremamente competitiva, se me permitem uma sugestão para o debate político-produtivo, os três candidatos devem colocar, em suas plataformas de governo, planos concretos para atração de maiores investimentos para Santa Maria, o que demandará melhor infraesturura e mais união política, com o foco em termos uma Santa Maria cada vez melhor, pois, com certeza, isso é um bom tema para discutir-se em uma eleição que, graças a Jorge Pozzobom, não será uma eleição morna e sem graça.

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3 Comentários

  1. Achei o artigo extremamente inteligente e muito obrigado pelas carinhosas palavras dirigidas a mim, faço política com amor

  2. Daniel Arruda Coronel muito bem colocado todos os seus argumentos. Candidatos dependem de partidos. Cada um defenderá a sua facção e siglas: Mas o processo ainda é democrático, isto é o eleitor tem liberdade de escolher seu candidato. Geralmente vai escolher de acordo com seu partido, porque infelizmente, o processo se dá onde encontra maior vantagem( interesses particulares) e nem sempre o que será melhor para a cidade. O eleitor nunca foi educado pra ser eleitor, e os políticos, não sou contra oposição, mas trazem muitas vezes como plataforma o erro ou o defeito do seu oponente e as vezes de forma nada educada E ATÉ NEGATIVA PARA O ELEITOR. Bem acho que deveria ver uma reforma política e até um colégio que avaliasse a escolha dos eleitores, uma espécie de de prevenção, difícil, não impossível porque tudo é muito relativo. Mas o que me ocorre é que todos os candidatos, na verdade, “teem vontades perfumadas” TRADUZINDO: BEM INTENCIONADOS E ACREDITO QUE QUEREM FAZER O MELHOR PARA SANTA MARIA E “O MELHOR VENÇA”

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