Na contramão. Zero Hora pretende cobrar de quem quiser ler, na internet, a versão impressa
Não é novidade. Desde que entrou no ar a nova página de Zero Hora (do grupo RBS) na internet, o jornal já deixou claro que pretende, em futuro próximo, cobrar dos que desejarem ler, pela rede, a versão impressa da publicação – que hoje é liberada para todos os internautas.
A ZH.Com, inclusive, por seus dirigentes, já anunciou estar cogitando cobrar, dos interessados, cerca de metade do que custa a assinatura do jornal impresso. É um direito inalienável de Zero Hora cobrar o seu conteúdo. E, certamente, deve ter feito os estudos adequados para chegar a essa decisão. No entanto, uma coisa é certa, o jornal gaúcho (como já acontece com o Correio do Povo, hoje controlado pela Rede Record, que só possibilita o acesso, na internet, as assinantes da versão impressa) está na contramão.
Como? Isso mesmo. Os principais jornais do planeta, inclusive os de maior credibilidade, estão indo exatamente no caminho inverso, abrindo não apenas o conteúdo de suas edições normais, como também franqueando o arquivo para os internautas. O mais novo grandão a aderir à liberação é o El Pais, loooonge, o melhor e mais conceituado jornal da Espanha. Antes, isso já havia acontecido, também, com os tradicionalíssimos periódicos norte-americanos, New York Times e Wall Street Journal, e o britânico Financial Times.
SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a nota El País de graça na internet, publicada por Ricardo Noblat, com base em reportagem da Folha de São Paulo.
E leia, especialmente, a reportagem Jornal ‘El País’ decide abrir conteúdo impresso na web, publicada pela Agência Estado.
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