Atenção: o título desta nota não se refere àqueeeeela banda de rock pesado que, consta, está na agenda do Grêmio para inaugurar a sua arena. Quer dizer, simplesmente Antes de Cachoeira e Depois de Cachoeira. E tem a ver com Demóstenes Torres e sua relação com a mídia antigoverno e seus atos.
Bem, quem explica melhor, em artigo originalmente publicado no blogue dele e reproduzido no sítio especializado Observatório da Imprensa, é o jornalista Ricardo Kotscho. Acompanhe. Vale a pena. Nem que seja, claro, para discordar. A seguir:
“Viúvas de Demóstenes na imprensa choram por ele
Abandonado pelos seus pares do DEM e do que restou da oposição parlamentar no Congresso Nacional, o ainda senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) só encontra apoio em alguns setores da imprensa e agora joga todas as suas fichas no Judiciário, pois sabe que não tem como escapar da cassação do mandato. É tudo só uma questão de tempo.
Chega a ser comovente o empenho de alguns jornalistas em variadas mídias para separar o Demóstenes AC (Antes de Cachoeira), o implacável combatente contra a corrupção, do Demóstenes DC (Depois de Cachoeira), como se isso fosse possível.
Não tem essa história de antes e depois: Demóstenes e Cachoeira são umbilicalmente ligados faz muito tempo, atuavam juntos em atividades clandestinas e um cumpria ordens do outro, segundo as gravações feitas pela Polícia Federal.
Tratado agora como um traidor, Demóstenes sempre foi um impostor, e só se deixou enganar por ele quem o considerava um aliado útil contra o governo, independentemente dos seus objetivos. Agora não adianta chorar.
Tanto que nem o senador nem o seu advogado até hoje apareceram na imprensa para defender a sua inocência, mas apenas para negar a validade das provas obtidas nas escutas telefônicas…”
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