ELEIÇÕES 2012. Há os partidos grandões, os protagonistas. E os outros, o que farão?

A avaliação, obviamente, é do editor. Que não é infalível. No entanto, é respaldada por fatos e especialmente pelo comportamento do eleitor nos últimos pleitos. Com o que, dá pra dizer que a política santa-mariense tem três protagonistas – seja pelo número de militantes ou pela influência exercida, por exemplo, no parlamento. Nada que seja definitivo, claro, e passível de contestação. Mas é o que pensa o sítio.

Dito isto, temos que PMDB, PT e PP são hoje os maiores partidos da cidade. Um tem o prefeito, outro dois secretários e um secretário de Estado, e o terceiro conta com o vice-prefeito e a maior bancada na Câmara. São os grandões, inclusive no número de filiados.

Mas há pelo menos outras duas agremiações com aspirações ao protagonismo. Uma baseada na história, mais que em qualquer outro fator. É o caso do PDT, que foi governo com Osvaldo Nascimento, Valdeci Oliveira e, agora, com Cezar Schirmer. Mas que não tem, por exemplo, vereador. E é também a situação, buscando entrar na primeira divisão, do PSDB. Que tem um só vereador, mas elegeu deputado (algo que o PMDB, por exemplo, não conseguiu) que se destaca no parlamento estadual.

Não por acaso, gravita em torno desse quinteto qualquer discussão séria que se queira fazer a propósito da eleição majoritária. Sairão daí os candidatos a prefeito e/ou a vice competitivos em outubro. Certo?

A questão, então, passa a ser outra: como se comportarão as outras siglas. Desde as pretensiosas (no melhor sentido do termo, inclusive porque têm história) às nem tanto e às simplesmente inexpressivas – que, porém, terão pelo menos 30 segundos a oferecer, na campanha eletrônica, como moeda de troca.

Com todo o respeito que merecem os militantes desses partidos, mas é exatamente isso que têm a oferecer. Pequena (mas importante) quantidade de apoiadores que, de fato, militam, e o tempo de rádio e TV. É, creia, em torno disso que se discute. Nada além. E os grandões, o que oferecem? Os maiores entre os menores podem ter vagas numa eventual aliança proporcional e um Cargo de Confiança – em caso de vitória. Já os menores entre os menores… Bem, aí vai depender do tempo que tiverem no trololó eletrônico. Gostem ou não, é exatamente isso que ocorre, nesse momento pré-convenções.

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