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ESTERTORES. Ex-revista tenta disfarçar, mas “Veja” já está no mínimo incomodada com descoberta de seu conluio com bicheiro

Faz pelo menos meia dúzia de anos que este editor não cansa de dizer que a Veja se transformou numa ex-revista – algo que já foi, nos anos 70/80/90. Mas, aos poucos, esse sentimento começa a se consolidar entre os que acreditam em algo chamado, simplesmente, jornalismo.

É verdade que, quase como uma autoproteção, a mídia tradicional se esforça para manter a Veja fora, mas até mesmo a colunista Rosane Oliveira (Zero Hora) citou, outro dia, as ligações do editor chefe Policarpo Júnior, com o bicheiro Carlinhos Cachoeira – que, mais que sugerir, orientou pautas da ex-revista.

Fico, e não é ironia, muito triste em ver o que aconteceu com aquele que já foi algo minimamente respeitável, e que hoje, não obstante sua circulação (que, aliás, começa também a ser contestada), é apenas uma porcaria inconfiável.

Convido, a propósito, à leitura do texto do jornalista Marco Aurélio Weissheimer, publicado originalmente no sítio da Agência Carta Maior e reproduzido pelo principal portal sobre mídia e comunicação do Brasil, o Observatório da Imprensa. A seguir:

Veja ataca “discurso anti-imprensa”

A revista Veja não consegue esconder seu desconforto com a profusão e a natureza das citações que vem recebendo nas conversas interceptadas pela polícia, com autorização judicial, no curso das investigações sobre o esquema liderado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira. As conversas e as citações indicam que Cachoeira parecia ter uma insólita influência dentro da redação da revista. As duas últimas capas da publicação materializam o desconforto: na semana passada, uma antológica “reportagem” sobre as virtudes de ser alto; nesta, outra capa morna com as “lições das chefonas”, um perfil sobre executivas de grandes empresas. Na parte superior da capa, uma pequena chamada, em tom ameaçador, diz que Cachoeira pode “contar tudo o que sabe”. Em outros tempos (recentes), este seria o destaque de capa. Por alguma razão não é, assim como não foi na semana anterior.

“Vamo detoná aquele trem na Veja”, “vou dar (um documento) pro Policarpo. Policarpo vai detonar aquela associação, entendeu (…) Na quarta-feira conforme for a gente senta com o Policarpo.” Esses são trechos de uma conversa travada no dia 6 de junho de 2011, entre Carlinhos Cachoeira e uma pessoa ligada a ele chamada Cláudio. “Policarpo” seria Policarpo Júnior, editor-chefe da revista Veja em Brasília. Há vários trechos de conversas onde Carlinhos Cachoeira ou pessoas próximas a ele afirmam ter influência direta na definição de pautas da publicação da editora Abril.

Neste final de semana (28 de abril), a Veja socorreu-se do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), para quem o “discurso anti-imprensa” teria perdido força com o vazamento do inquérito da operação Monte Carlo (publicado pelo site Brasil 247). “O vazamento do inquérito da operação Monte Carlo comprova que o suposto conluio entre a imprensa e a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira…”

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3 Comentários

  1. para haver corrupção do lado político, tem que, necessariamente haver o lado privado da corrupção; que bom que todo brasileiro gostasse de religião, obedecendo os princípios básicos dos 10 mandamentos, não havendo assim corrupção, pois JESUS falou que o maior mandamento é amar ao próximo como a nós mesmos; se amo tanto assim, não poderia causar danos a qualquer um; pergunte a no mínimo 10 presidiários se eles, antes de ser preso, estaria congregando em alguma religião. Creio que, principalmente em 1964 até a volta da democracia, os de botas educaram o povo a não gostar de política e ensinaram tão bem que aqui em SANTA MARIA-RGS, se verificarmos os dados pautado pelo Claudemir, referente aos números de filiados a partidos políticos, não passam de 25.000; isto que temos a fama de ser uma cidade cultura e cidade do estudante. Creio que quando o povo passar a crer que pode contribuir com o fim da corrupção, se agremiando aos partidos existentes, mudando os partidos por dentro, antes da eleição creio que dá sim para pararmos com a choradeira que é tudo farinha do mesmo saco. Creio que uns 70% dos eleitores filiados já bastaria.

  2. 512 ANOS DE IMPUNIDADE!…
    A falta de ética na política e a falta de impunidade vêm caracterizando cada vez mais a corrupção que se alastra por todas as demais instâncias do poder, A corrupção na administração pública é organizada, e partidarizada. Nos últimos anos, os escândalos em série que marca o atual cenário político brasileiro, envolvendo ministros, senadores, magistrados, secretários de governos e políticos de modo geral. A política sem princípios, o prazer sem responsabilidade, a riqueza sem trabalho, a sabedoria sem caráter, os negócios sem moral, a ciência sem humanidade e a oração sem caridade. Os políticos usam a,CPI,ou CPMI, para fins pessoais ou de pessoas amigas ou parentes denunciados por corrupção. Assim visa proteger os políticos corruptos, tudo acaba na impunidade ninguém é preso e condenado. A herança de Portugal, continua no Brasil, a (teoria dos três poderes), em tais ocasiões é chamada (teoria três em um). Um legislativo corrupto produz leis corruptas. Um judiciário corrupto legitima e aplica as leis corruptas. Um executivo corrupto governa corruptamente, além de uma mídia corrupta dá ares de normalidade a tudo. Os políticos? Tudo farinha do mesmo saco. Lave, escove e perfume o político, ele continuará sendo um ficha suja. Com as desestruturações econômicas e sociais, populações mais vulneráveis, o analfabetismo generalizado, o brasileiro continuará ignorante e alienado. Infelizmente o povo só gosta de novela, futebol, religião e sacanagem.

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