IMPARCIALIDADE? PFFF… De repente, para O Dia era de um jeito. Já para O Globo… Ah, e o fato e os números eram os mesmos
A opinião do editor sobre imparcialidade da mídia e dos jornalistas já é sobejamente CONHECIDA pelo leitor deste sítio. Ela, simplesmente, não existe. Mas é bom, de todo modo, ler um texto a respeito que explica bastante bem a lógica que preside a ação de editores em geral e algumas empresas em particular.
Olha só a maneira como um mesmo tema, no caso, os números acerca do desemprego no país, foi editado por dois jornais diferentes. Nem parece que… Bem, fique com o ótimo texto analítico da jornalista Ana Helena Tavares, publicado originalmente no blogue dela e reproduzido no sítio especializado Observatório da Imprensa. Confira:
“Os mundos paralelos da grande imprensa
Como pode uma verdade ser contada de duas maneiras diferentes de forma a que pareça negativa ou positiva? Jornalistas sabem bem como. Se o número de postos de trabalho cresceu do último mês para o atual e se caiu com relação aos últimos três anos e ambas as afirmações são verdadeiras o que leva a que uma ou outra seja a escolhida para o título de uma matéria?
Ora, um jornalista só vai procurar o que aconteceu há exatamente três anos (por que três e não dois? ou quatro?) se for incumbido da missão de encontrar motivos para o uso da palavra crise. Que graça tem a bonança? Mas também não é preciso ser tudo bom. É possível se fazer uma matéria falando que “apesar do que aconteceu há um ano”, a média atual é melhor.
Os jornais O Globo e O Dia de sexta-feira (18/5), parecem provar que a teoria da relatividade, de Albert Einstein, pode ser aplicada ao jornalismo. Trazem matérias sobre o mesmo assunto que rivalizam em enfoque e exemplificam com primazia o problema colocado aqui.
O Dia anuncia: “Mais de 200 mil empregos em abril”. E prossegue no lead: “o mercado oferece cada vez mais oportunidades aos trabalhadores brasileiros”. Já O Globo lamenta: “Criação de empregos é a menor em três anos”, tasca a “crise” no subtítulo e abusa de termos negativos…”
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