Como dizia Alda, é “tudo farinha do mesmo saco”
O bordão da então candidata a prefeito pelo PSTU, Alda Olivier, na campanha eleitoral de 2000, se popularizou. A ponto de o é “tudo farinha do mesmo saco” ser repetido, quatro anos depois, por outros pretendentes à Prefeitura.
Mas, por que a alusão à frase, neste momento? Simples, basta ler e ouvir sobre o que acontece na Brasília das CPIs e prestar atenção ao diz-que-diz das transmissões de TV e Rádio. Qual o partido político (de mínimo tamanho que seja) que não se revolveu no lamaçal? Hein?
O PT, certamente, está transbordando. No PSDB o “limo fedorento” chegou no mínimo ao tórax, senão ao pescoço – dada a grife do envolvido (o presidente da sigla, até ontem).
O PMDB (está certo, a metade governista) teve o líder de bancada na Câmara renunciando semana passada para evitar a guilhotina. PTB, PP e PL longe estão de ser santinhos na história. E daí? Daí, como dizia Alda, cada vez mais a impressão é de que todos são “farinha do mesmo saco”. Que pena, que pena! Pobre cidadão brasileiro!
Ah, para que ninguém pense que a opinião, acerca dos grandões petistas e tucanos, especialmente, é apenas deste humilde analista do centro do Rio Grande, reproduz-se, a seguir, texto de abertura da coluna de Rosane de Oliveira, que o jornal Zero Hora publica em sua edição desta quarta-feira:
“Na mesma linha
Incríveis são as semelhanças entre o discurso dos petistas e dos tucanos quando se trata de justificar os erros – ou delitos – dos seus. Flagrado em conluio com o empresário Marcos Valério lá em 1998, o senador Eduardo Azeredo renunciou à presidência do PSDB posando de vítima de uma armação para encobrir os atos de corrupção protagonizados pelo PT.
Justificativa de Azeredo para o empréstimo concedido por Marcos Valério para financiar sua campanha: não tinha como saber o que fazia seu tesoureiro. Vem a ser o mesmo argumento usado pelos petistas para explicar o dinheiro do valerioduto: ninguém sabia o que fazia o tesoureiro Delúbio Soares.
Diz o senador Arthur Virgílio que se crime houve já está prescrito, mas não é disso que se trata. O problema de Azeredo não foi ter recebido dinheiro de caixa 2 de um empresário qualquer, mas do mesmo Marcos Valério que liberou dinheiro a rodo para o PT e seus aliados.
Azeredo antecipou sua saída da presidência do PSDB, prevista para novembro, numa tentativa de evitar prejuízo para o partido. Ganhou a solidariedade dos tucanos e apartes elogiosos de colegas de outros partidos, mas o PSDB sai arranhado do episódio. Como o PT está irremediavelmente desgastado pelo escândalo, o clima é de festa no quintal do PMDB.”
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