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O PRÓXIMO PASSO. Formar as alianças proporcionais, o nada fácil desafio dos partidos

Imaginemos – até porque é para isso que se encaminha, mesmo – que estejam definidas as coligações majoritárias. São quatro, em torno dos candidatos a prefeito Cezar Schirmer (PMDB), Helen Cabral (PT), Jorge Pozzobom (PSDB) e Tiago Aires (PSOL). A partir daí, o grande desafio das lideranças partidárias é formar as alianças proporcionais. Que devem, necessariamente, apoiar as majoritárias já antecipadas.

Assim, por exemplo, e dando como certo (para que fique mais fácil o entendimento) que o consórcio governista confirme mesmo o que tem sido apregoado, isto é, que um grupo de 11 siglas vai seguir a dobradinha Cezar Schirmer/José Farret (PP), desse total devem se formar provavelmente quatro alianças.

Uma estaria definida, com PDT, DEM, PPS, PTB e mais um minúsculo. Outra, com PMDB e o nanico PSL (que cederá duas candidatas mulheres), também. Ainda faltam cinco partidos se decidirem. O PR é o maior deles, nessa aliança. E deve formar uma terceira coligação, sem o PP, que não quer (ou não queria) saber do partido que tem sua ex-filiada Anita Costa Beber. Se bem que política é política, então… Resumindo: o consórcio governista terá pelo menos quatro sub-consórcios proporcionais. Resta ver quem fará parte de cada um deles.

Não se sabe ainda como será formado o bloco que sustentará a candidatura de Jorge Pozzobom (do PSDB), que ainda conta com o PSD, muito provavelmente e, taaalvez, o PPS hoje governista. Sim, estão conversando, e muito, a respeito. Daí se gerarão quantos grupos? Um? Dois?

E a candidatura pura petista, com Helen Cabral e Valdir Oliveira? Haverá pelo menos dois subgrupos. Um, capitaneado pelo PT e mais um ou dois minúsculos. Outro, é o que consta, terá o PPL de Werner Rempel e mais dois, que tendem ser o PSB e o PC do B. Poooode, pois socialistas e comunistas do B, ainda que parcialmente, também namoram o governismo, e, nessa circunstância, formariam eles próprios uma aliança. Aí, ninguém sabe como será. Mas é mais uma razão para afirmar-se que o trabalho dos articuladores será incansável, até que se chegue à montagem definitiva.

Por fim, a esquerda-esquerda. Aí, além de escolher um vice para Tiago Aires, PSOL e PSTU e PCB, os únicos prováveis parceiros, formarão única chapa à Câmara. Inclusive por falta de matéria-prima. Isto é, não conseguem, os três, obter os 42 nomes (13 dos quais mulheres) para formar a chapa completa.

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