ANÁLISE. Que pode significar a rebeldia da senadora do PP, que não segue a decisão partidária, na capital
Ainda está-se medindo. Mas o primeiro prognóstico, incrivelmente, é pior para a senadora Ana Amélia Lemos do que para o partido. Relembrando: numa decisão altamente democrática (sempre é bom realçar isso, que anda tão em falta ultimamente), o Partido Progressista contrariou a sua liderança mais conhecida no Estado de vai apoiar a candidatura do pedetista José Fortunati (PDT), que busca a reeleição na capital.
Ana Amélia, surgida da bancada de opinionistas da RBS direto para a eleição senatorial, obteve um mandato de oito anos em Brasília e dá toda a pinta de que não dá a mínima para a sigla que, afinal, é a responsável por elegê-la. Tanto que, embora a derrota acachapante, no diretório do PP, coisa de 60 a 40, em números redondos, segue dizendo que vai fazer a campanha da candidata do PC do B, deputada federal Manuela D’Ávila.
O que isso pode significar no futuro próximo ou distante? Vale a pena ler a análise de Benedito Tadeu Cesar, cientista político e diretor executivo do jornal eletrônico Sul21. Nem que seja, claro, para discordar. A seguir:
“Consequências da decisão do PP em Porto Alegre
Vencida por José Fortunati (PDT), por um placar de 63 a 44, a votação realizada segunda-feira (11) à noite pelo diretório municipal do PP para a escolha do candidato a prefeito de Porto Alegre gerou consequências que ultrapassam o apoio manifestado à candidatura do atual prefeito municipal e que merecem ser analisadas.
A primeira e mais óbvia delas é o destaque midiático obtido pelo PP e a valorização que lhe foi atribuída como parceiro eleitoral. A segunda é a perda, mesmo que momentânea, da posição de protagonismo desfrutada, até aqui, por Manuela D´Ávila (PCdoB). A terceira é a ameaça de um racha partidário envolvendo as alas comandadas, de um lado, pela senadora Ana Amélia Lemos e, de outro, pelos vereadores João Dib e João Carlos Nedel.
Com o apoio, Fortunati agregará mais 1,40 minutos no seu tempo no horário eleitoral gratuito de rádio e tevê, fazendo com que ele possa vir a ser igual à soma de todos os seus adversários, e manterá unida a base partidária que compõe o atual governo. Com isto, os cargos e secretarias municipais atualmente ocupados pelo PP continuarão com o partido até as eleições e, em caso da reeleição do atual prefeito, além de mantidos, serão ampliados.
Fortemente ancorado em uma aliança que congrega importantes partidos de centro-esquerda (PDT), de centro (PMDB) e de direita (PP), além de outros sete partidos de menor porte no município e que poderá ser ainda ampliada com a adesão do DEM, Fortunati tornou-se hoje o candidato melhor equipado para as eleições municipais em Porto Alegre…”
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Diante de um contexto gravíssimo que vive a capi-
tal e o estado, data vênia, que priorize, respec-tivamente, cada ano de governo, sob responsabi-lidade dos futuros secretários:
1º. ano – SAÚDE
2º. ANO – SEGURANÇA
3º. ANO – EDUCAÇÃO
4º. ANO – OBRAS
É obvio que todas as secretarias trabalharam nos seus objetivos operacinais, mas a força residirá no
anos apontados.
Para uma mulher inteligente, certamente compreen-derá a sugestão. Embora com meus 77anos. já defici-ente, estou à disposição.
é velho, democracia nos olhos dos outros é refresco.
Ora, o partido político dessa senhora chama-se RBS, um dos integrantes do PIG (Partido da Imprensa Golpista) no RS e SC. Se estivesse filiada no PMDB, DEM, PSDB, PPS e outros quetais, nada mudaria.
o PP(ex ARENA, PDS, PPR) tem que embalar a criança, pois criaram e gestaram a criança.
os velhos ARENistAs, nunca gostaram de democracia
A Ana Amélia vai abandonar o PP, podem anotar.