CampanhaEleições 2010

ANÁLISE. Penúltimo debate Dilma x Serra virou ‘reality show” muito aborrecido

Acompanhei o debate entre Dilma Rousseff e José Serra, que avançou a madrugada desta terça-feira, na TV Record (em Santa Maria, canal 21, Net) dividido entre o Twitter, que trazia todos os detalhes, e a movimentação dos manifestantes que ocuparam o prédio da Câmara de Vereadores.

Deste último, você teve notícias aqui mesmo, em primeira mão. Do primeiro, afora o meu divertimento com os jornalistas que o comentaram pela rede e dos torcedores dos dois lados, prefiro outra opinião. A que publico a seguir, feita pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. Ele.. bem, acompanhe:

Na Record, DilmaXSerra lembrou o reality ‘A Fazenda’

O penúltimo debate presidencial começou atrasado. Quem sintonizou a Record na hora marcada, onze da noite, deu de cara com ‘A Fazenda. Quem esperou talvez não tenha se dado conta, mas as diferenças entre um programa e outro foram sibilinas.

Dilma Rousseff e José Serra portaram-se como personagens do reality show que os precedeu, uma espécie de versão rural do Big Brother, da Globo. Confinados na campanha há quatro meses, como que anteciparam os movimentos um do outro.

A sequência de nove debates – serão dez até o final de semana – deixou-os calejados. Dizem que são sinceros. Mas quem os vê sente-se tentado a lançar mão de um jargão comum aos espetáculos do gênero: Eles estão jogando.

A isso foram resumidos os debates: um grande jogo, um reality eleitoral. Com uma diferença: em vez de entreter, o show aborrece a platéia. Os contendores recorreram a todos os estratagemas para atingir seus subterfúgios. ..”

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3 Comentários

  1. @Diego Pignone
    Olhe os programas do primeiro turno e os do segundo. No primeiro turno, Dilma apenas apresentou propostas. No segundo, teve que criticar Serra, pois ele, com a colaboração da imprensa submissa, passou uam imagem do que não era. Evidentemente, que foi preciso desmascará-lo. Mas, olhe os programas de TVe rádio do primeiro turno e perceba que Dilma jamais ou raramente atacou os oponentes.

  2. Como eleitor é triste ver o tratamento dos candidatos estão dando ao processo democrático.
    No entanto, como bacharel em Comunicação Social percebi que ao longo dos tempos que a propaganda e os debates foram reduzidos a um espaço para a troca de acusações. Tratar esses canais de comunicação direta com os eleitores dessa maneira, além de ser um grande erro, alimenta a indústria de dossiês para que as acusações estejam “fundamentadas” e acirra os ânimos das militâncias.
    Porém, a mídia pode ser responsabilizada por essa “baderna” ao espetacularizar notícias e os próprios debates.
    Também vale destacar que o eleitor não é burro, não é (e nem pode) ser tratado como um ser amorfo sentado na sala-de-estar recebendo informações e as reproduzindo sem filtrá-las. Podemos comprovar isso pelo crescimento de Marina Silva às vesperas da votação do 1º turno e pela eleição de Tiririca(excluindo a parcela de “votos aleatórios”).
    Portanto, a urna já está protestando.

  3. Claudemir, esta é a realidade, infelizmente…Serra, com uma bolinha na cabeça e um crucifixo na mão, inaugurou este estilo medieval e atrasado de fazer política, reduzindo o debate a um festival de moralismo de fachada…Se ganhar (coisa quase impossível ante as novas pesquisas), será o grande perdedor da campanha. Eu me pergunto para que isto tudo, esta baixaria, estas meias-verdades? Quem pode se julgar acima do bem e do mal? Os malfeitos existem, e aind anão foi criado o corruptômetro (mais uma tarefa para as organizações Tabajara, quem sabe!), mas não devem absolutamente ser o centro de um debate eleitoral. O fato é que o Brasil avançou muito nos últimos anos e a maneira de não encarar os fatos é fazer este “mizenscene” todo!Serra poderia puxar um debate mais civilizado, masi programático, inclusive tendo a coragem de assumir as bandeiras de sua base política. Não o fez, o que deixou sua estatura ainda menor. Particularmente fiquei decepcionado com este senhor, apesar de sempre ter muito claro meu voto na continuidade do governo Lula. Depois de 2010, espero que se renovem as lideranças de oposição para o bem o Brasil. Dá-lhe DILMA!

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