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KISS. Polícia vai pra cima das autoridades, diz DSM

kiss seloUma reportagem assinada por Humberto Trezzi e Lizie Antonelo, na edição deste final de semana do Diário de Santa Maria, dá conta da, digamos, segunda fase das investigações da tragédia de 27 de janeiro. Um inquérito que já soma 12 volumes, chegaria ao fim com o indiciamento de um balaio de autoridades e servidores públicos, por problemas que, se não existissem, evitariam o incêndio que matou 242 jovens e feriu mais de 600. Por quê? Ora, porque a boate Kiss estaria fechada.

Para saber mais, sugiro a leitura da própria reportagem, que consta de dois textos e um infográfico (em que o contraponto é apresentado). A seguir, a abertura do material e, lá embaixo, os linques para o restante. Confira:

CASO KISS – A nova ofensiva policial

Passado quase um ano da maior tragédia gaúcha, a morte de 242 pessoas no incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, a Polícia Civil prepara um arrasa-quarteirão. Um novo inquérito detalhará falhas que não tinham sido esmiuçadas na primeira investigação, concluída quase dois meses após a tragédia. Os policiais estão convencidos de que os donos da danceteria usaram de um misto de fraudes e amizade para escapar da fiscalização de graves problemas na casa noturna.

E nessa nova investida sobrarão críticas para todo tipo de autoridades: bombeiros, polícia ambiental, promotores de Justiça e, com destaque, diversos integrantes da prefeitura de Santa Maria. Todos serão, de alguma forma, apontados como responsáveis por falhas que permitiram o funcionamento de uma danceteria que se revelou uma armadilha mortífera.
O novo inquérito, que já tem 12 volumes e ouviu mais de 90 pessoas, tem como base suposta fraude praticada pelos primeiros donos da Kiss, em 2009. O engenheiro Tiago Flores Mutti, ex-dono da boate Kiss, e o pai dele, Santiago, serão indiciados por falsidade ideológica, muito antes do incêndio que matou as 242 pessoas em 27 de janeiro deste ano. De acordo com a polícia, os dois empresários teriam organizado de forma fraudulenta uma consulta popular que indicaria a concordância dos vizinhos do local com a abertura da boate. O documento faz parte do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) da danceteria, necessário para abertura do estabelecimento…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

LEIA TAMBÉM:

Crime que mancha ficha de servidor (AQUI)

Condescendência criminosa, apontará o inquérito (AQUI)

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Um Comentário

  1. Outra tarrafa, pelo que saiu na imprensa. Quer dizer que, se eu fosse engenheiro civil, não poderia fazer o projeto da minha própria casa e nem a execução?
    Existia crime de poluição sonora, mas os responsáveis pela fiscalização não faziam a medição direito?
    Condescendencia criminosa, salvo melhor juízo, sujeito tem que saber que o fato é uma infração. Pena máxima é um mês de detenção e multa.

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