Os docentes grevistas da UFSM têm assembleia nesta quinta-feira. A pauta será DEFINIDA nesta quarta. Mas, com absoluta certeza, incluirá a análise da nova proposta feita pelo Governo Federal, em reunião acontecida na tarde desta terça, em Brasília – como o sítio antecipou em FLASH, no início da noite passada.
A primeira e bem rápida avaliação da área técnica da Seção Sindical dos Docentes da UFSM não viu alteração significativa, em relação ao que havia sido colocado há 10 dias. Mas ainda é preciso ver melhor o que foi oferecido pelo governo. Então, a assembleia de quinta pode ser (e tende a ser) decisiva.
A propósito da reunião das lideranças grevistas com, entre outros, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, você pode conferir, a seguir, a reportagem de Luciene Cruz, da Agência Brasil. Acompanhe:
“Governo oferece reajustes entre 25% e 40% a professores universitários
O governo federal cedeu e ofereceu nova proposta de reestruturação de carreira às entidades sindicais dos professores dos institutos e universidades federais. Depois de mais uma rodada de negociação, para colocar fim à greve que já dura 69 dias, foram oferecidos reajustes que variam entre 25% e 40% para todos os docentes. Além disso, a data para entrada em vigor do aumento foi antecipada.
Na oferta da semana passada, o aumento variava entre 12% e 45%, já somados os 4% aprovados em maio, pela Medida Provisória 568, que teve efeito retroativo a março. A proposta não agradou os representantes da categoria, que alegaram que o governo não contemplou a reestruturação da carreira para todos os níveis de docentes.
A nova proposta do governo foi aumentada em 7,7%. Com isso, a reestruturação de carreira, apresentada hoje (terça, 24) aos professores universitários, terá impacto de R$ 4,2 bilhões no Orçamento Federal. O montante é R$ 300 milhões a mais que a oferta anterior, de R$ 3,9 bilhões. Os aumentos, que serão escalonados durante os próximos três anos, começam a vigorar a partir de março de 2013. Na proposta anterior, feita no último dia 13, o aumento iria vigorar a partir de julho do próximo ano.
Para o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, a contraproposta mostra o recuo do governo em prol do fim da paralisação e descarta novo aumento. “Em uma negociação sempre tem margem, mas o governo já fez movimento de avanço ouvindo críticas e necessidades. Estamos convictos que essa é proposta para fazer acordo”, assegurou…”
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