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UFSM. Candidatos a prefeito se solidarizam com os docentes grevistas. Quem imaginava posição diversa?

Os professores paralisados na UFSM têm uma nova assembleia na tarde desta quinta, a partir das 2, no auditório Pércio Reis, do Centro de Tecnologia. Conforme nota da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes, entre os TEMAS a ser tratados estão o calendário escolar e o corte do ponto dos grevistas – se for seguida a orientação do Governo.

Enquanto isso, num interessante trabalho jornalístico, a entidade foi ouvir os candidatos a prefeito de Santa Maria. Queriam saber a opinião deles acerca do movimento paredista. E o que disseram Cezar Schirmer, Jorge Pozzobom, Helen Cabral, Jeferson Cavalheiro e Tiago Aires? Bueno, confira você mesmo os depoimentos concedidos a Bruna Homrich, da Sedufsm. A seguir:

Candidatos a prefeito manifestam apoio à greve

Desde a última sexta, 6 de julho, estamos em campanha eleitoral nos municípios. Em Santa Maria, cinco candidaturas concorrem no pleito municipal que transcorrerá em outubro. A Assessoria de Imprensa da SEDUFSM procurou os candidatos para saber qual a opinião deles sobre a greve nas universidades e também sobre o anúncio do governo de mandar cortar o ponto (salário) daqueles que aderiram ao movimento paredista. De uma forma geral, todos se solidarizaram com a paralisação e criticaram o corte do ponto. Leia e avalie para após a eleição poder fazer comparações, até mesmo porque alguns desses partidos já governaram o estado, o país ou mesmo Santa Maria.

Cezar Schirmer (PMDB), atual prefeito e candidato à reeleição

“O Direito de Greve é uma proteção constitucional aos trabalhadores para que, de forma coercitiva, exijam seus pleitos não atendidos nos canais ordinários de relação com as instituições. O corte de ponto é uma ruptura no diálogo e não ajuda na solução dos pleitos. A UFSM é uma instituição pública fundamental na vida de nossa cidade, e as condições de trabalho e a remuneração do quadro de pessoal é fator determinante para seu sucesso.

Felizmente, diante do permanente diálogo que estabelecemos com os sindicatos dos servidores municipais, não enfrentamos nenhuma greve em toda a nossa administração. Acredito que o Governo Federal deva retomar as negociações. Acreditamos no dialogo. Assim que trabalhamos e, assim que pretendemos continuar trabalhando”.

Jeferson Cavalheiro (PSTU), candidato a prefeito

“O anúncio de corte de ponto é mais uma atitude ditatorial do governo Dilma, que segue toda a política implementada no governo anterior. Lula já iniciou seu mandato atacando os servidores com a reforma da previdência e, durante toda a gestão, atacou os trabalhadores da área da educação. No governo Dilma continuaram esses ataques. Esse governo não prioriza as áreas educacionais, não atende às reivindicações dos docentes e o anúncio do corte do ponto é mais uma medida para intimidar. O governo do PT fazia parte de sindicatos, então, conhece bem esse meio…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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2 Comentários

  1. A professora Helen poderia transformar sua conversinha fiada em ação, e pedir a seu mentor político (aquele cujo nome é citado uma vez a cada cinco palavras ditas pela candidata) que faça um pronunciamento contundente na tribuna da Câmara de Deputados contra o tratamento dado pelo Governo Federal aos professores universitários.
    Sem fazer isto, suas palavras são pura enrolação!!

  2. Queria saber a opinião deles sobre o IMPEDIMENTO de acesso de pessoas ao CAMPUS.
    Um deles participou.
    Quero saber sobre a opinião deles sobre esta possibilidade:
    Pessoa tem parente enfermo em estado terminal.
    Dirigisse para o Campus, lá não pode entrar pelo acesso principal, usado faz semanas por ele. Ele nem sabe que existem outros. Fica parado na entrada, não sabe como entrar, indicam outras entradas, ele tenta, se perde e perde a chance, por minutos, segundos, de se despedir do ente querido.
    Os grevistas pensam nas demais pessoas?
    Aposto que muitos deles são os nervosinhos que buzinam no transito lento, mas fechar a entrada pode?
    Nem todos sabem de todas entradas do Campus ou tem carro ou devem pagar mais taxi para fazer a volta?
    Egoismo sindical. Pensem na comunidade que trabalha, paga impostos e ajuda a sustentar a UFSM, o HUSM e os salários.

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