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UNIVERSIDADES. Se depender de comando nacional, greve docente será “radicalizada”. UFSM decide quinta

“A tarefa é manter e radicalizar a greve. Nesta semana, isto significa: intensificar o movimento e desmascarar a proposta do governo”. Este trecho é do comunicado do Comando Nacional de Greve (CNG) do Andes, o sindicato nacional dos docentes federais – depois da análise da proposta feita pelo governo, na sexta-feira.

Já houve uma avaliação preliminar, e bem individual, em Santa Maria, como este sítio noticiou na madrugada passada. No entanto, está mantida a assembleia geral, em local ainda a ser definido, convocada pela Seção Sindical dos Docentes da UFSM, e que deverá oferecer a posição local a ser enviada ao comando nacional.

Mas, e por que, afinal, os dirigentes do Andes e CNG não gostaram da proposta? Explicações e respostas a essa pergunta podem ser encontradas no material produzido pela assessoria de imprensa do sindicato nacional, que traz, inclusive, um anexo com a avaliação completa do que propõe o governo. Tudo está publicado, também, no sítio da Sedufsm. A edição é de Fritz R. Nunes. A seguir:

 “Governo não repõe perdas com proposta apresentada

proposta apresentada pelo governo federal na última sexta (13) aos professores em greve sequer recompõe as perdas inflacionárias dos salários de grande parte da categoria e, se fosse implementada traria algum ganho real em 2015 somente para 10% dos docentes. Esta é a análise preliminar do Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN, que foi encaminhada para a base e será analisada durante esta semana nas assembléias locais nas Instituições Federais de Ensino.

Uma das reivindicações que levou os docentes a deflagrarem a greve, que completa dois meses nesta terça (17), é a reestruturação do plano de carreira da categoria, de forma que o mesmo seja simplificado e traga conceitos que valorizem a atividade acadêmica.
No entanto, na visão do CNG, o governo faz um jogo de números maquiados e agrava a desestruturação, que já existe na carreira atual, consolidando-a em uma soma de distorções. Por exemplo, reforça a descaracterização da remuneração por titulação, firmando valores nominais sem nenhuma lógica, não incorporada ao vencimento básico. “Para se ter uma ideia, os professores em regime de dedicação exclusiva não têm garantia de uma remuneração adequada e constante”, aponta Marinalva Oliveira, presidente do ANDES-SN.

Apesar da proposta inicial não contemplar as reivindicações da categoria, o ANDES-SN tem a expectativa de que a reunião de sexta-feira seja o início da negociação com o governo. “Este processo começou após mais de 55 dias de greve e se deve à força de pressão do movimento. E, como todo processo de negociação, exige diálogo e tempo para discussão. Na próxima segunda, dia 23, levaremos ao governo a resposta da categoria, que virá das assembleias na base”, disse Marinalva…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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