ECONOMIA CRIATIVA. Eis algo que merece atenção. E foi discutido em Santa Maria, por iniciativa da Adesm
Economia Criativa. Que diabo será isto? De onde surgiu a expressão e o que pode significar para Santa Maria? Creia, é algo importante. Como foi, também, a discussão a respeito promovida pela Agência de Desenvolvimento de Santa Maria, na noite de ontem. Os detalhes chegam através do texto (com foto) de Marielle Flôres, da assessoria de comunicação da Adesm. A seguir:
“ADESM debate Economia Criativa e marca início de um novo Grupo de Trabalho
A noite de terça-feira, 14, marcou o começo das articulações de um novo Grupo de Trabalho a ser coordenado pela Agência de Desenvolvimento de Santa Maria para viabilizar a constituição de um Arranjo Produtivo Local (APL) para o setor. O Encontro sobre Economia Criativa reuniu cerca de 40 pessoas no Auditório do Centro de Desenvolvimento Empresarial, na ADESM, e evidenciou que este é um polo que merece atenção em Santa Maria.
Os participantes foram acolhidos pelo Diretor Presidente da ADESM, Vilson Serro, que deu início ao encontro dando as boas vindas aos presentes e destacou a importância da participação de todos para que a Economia Criativa se evidencie e desenvolva ainda mais no município.
O Superintendente Executivo da Agência de Desenvolvimento, Diogo De Gregori, motivou os presentes para que se apresentassem e identificassem em qual área da Economia Criativa atuavam. Profissionais da comunicação, design, artes visuais, atores, músicos, produtores culturais, artistas plásticos, integrantes de organizações e associações da cultura, professores, empresários e demais envolvidos com a Indústria da Criatividade fizeram parte deste primeiro encontro coordenado pela ADESM.
Após esta dinâmica, De Gregori realizou uma apresentação da Agência de Desenvolvimento de Santa Maria e reforçou que a Economia Criativa, por ser um grande potencial, já estava sendo debatida no Grupo de Trabalho de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia. Segundo Diogo, no Plano de Ação do referido GT – disponível no site da ADESM e também no Caderno de Propostas – um dos Macro-Objetivos refere-se à Criação de um Arranjo Produtivo Local da Indústria da Criatividade e por isso se evidenciou ainda mais o potencial do setor.
Seguindo a pauta prevista, o Assessor da Diretoria de Planejamento, Programas e Captação de Recursos da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Fernando Guimarães, apresentou o Programa Setorial da Indústria da Criatividade do RS, o qual é Coordenador Executivo.
Logo em seguida, o Coordenador da Divisão de Desenvolvimento Tecnológico Regional da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT), Alberto Rossi, apresentou o Edital da SCIT/RS para apoio à Indústria Criativa do Estado. Após essa apresentação, os participantes debateram as necessidades e potencialidades de Santa Maria e Região para o desenvolvimento do Polo de Economia Criativa.
Dentre os assuntos debatidos, os participantes destacaram a necessidade de realizar um mapeamento e sistematizar as informações para identificar os números da Indústria da Criatividade no estado. Durante o debate, os presentes também comentaram que existe uma necessidade muito grande de dialogar sobre este assunto e, com isso destacaram a atuação da ADESM como articuladora dos setores.
Com o debate encerrado, os participantes optaram pela criação de um Grupo de Trabalho (GT) da Economia Criativa que será coordenado pela ADESM. A principal atribuição da Agência será atuar na articulação dos setores para a formação desse Arranjo Produtivo Local. Os membros do GT se reunirão mensalmente para a elaboração de um Plano de Ação que irá balizar a criação do APL.
A Economia Criativa
Segundo o Ministério da Cultura, os setores criativos são todos aqueles cujas atividades produtivas têm como processo principal um ato criativo gerador de valor simbólico, elemento central da formação do preço, e que resulta em produção de riqueza cultural e econômica.
Os desafios da Economia Criativa Brasileira, atualmente, são:
• Levantamento de informações e dados da Economia Criativa;
• Articulação e estímulo ao fomento de empreendimentos criativos;
• Educação para competências criativas;
• Infraestrutura de criação, produção, distribuição/circulação e consumo/fruição de bens e serviços criativos;
• Criação/adequação de Marcos Legais para os setores criativos.
Entendendo os Arranjos Produtivos Locais (APL)
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, através da Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais – Redesist, conceitua os APLs como aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais – com foco em um conjunto específico de atividades econômicas – que apresentam vínculos mesmo que incipientes.
Os Arranjos Produtivos Locais geralmente envolvem a participação e a interação de empresas – que podem ser desde produtoras de bens e serviços finais até fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros – e suas variadas formas de representação e associação.
A articulação de empresas de todos os tamanhos em APLs e o aproveitamento das sinergias geradas por suas interações fortalecem suas chances de sobrevivência e crescimento, constituindo-se em importante fonte de vantagens competitivas duradouras.”
Este tipo de conversa só serve para um tipo de gente “ganhar”: quem divulga