Hora da verdade. Para o bem ou para o mal, Câmara vai votar a reforma política
Serão seis sessões extraordinárias, entre terça e quinta-feiras, todas já convocadas pelo presidente, o deputado paulista Arlindo Chinaglia, do PT. Tudo para destravar a pauta e votar a reforma política. Depois, a decisão vai para o Senado. Se lá for modificada, volta à Câmara. Para vigorar em 2008, objetivo dos parlamentares, as propostas precisam estar com a votação concluída em setembro.
Há duas Medidas Provisórias no meio do caminho dos deputados. E também um projeto de lei em regime de urgência. O trio deve ser votado antes da reforma. Mas este parece ser o menor dos problemas, no caminho das mudanças. O principal é mesmo a divergência dos deputados acerca de pelo menos um dos pontos em discussão: o voto em listas.
Como escrevi aqui, na madrugada desta sexta, se alinhava um acordo entre cinco agremiações (PMDB, DEM, PT, PC do B e PSB), para apresentar uma emenda substitutiva ao parecer do relator da reforma, o goiano do DEM, Ronaldo Caiado. Este defende, e não parece querer transigir, as listas fechadas para os pleitos proporcionais. O quinteto propõe uma flexibilização. Se saberá quem vence, se é que não haverá apenas perdedores, antes do meio da semana.
Depois, serão votados os outros itens, estes aparentemente mais pacíficos, a começar pelo financiamento público das campanhas, a fidelidade partidária (perderá o mandato o parlamentar que trocar de sigla em menos de três anos) e o fim das coligações nos pleitos proporcionais. O jeito é esperar, pra ver se algo se define, meeeesmo.
SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a notícia Chinaglia: reforma política sai até quarta-feira, assinada por Lucas Ferraz e publicada no Congresso em Foco.
Leia também a reportagem Câmara terá 6 sessões para liberar pauta e votar reforma, divulgada pela Agência de Notícias da Câmara dos Deputados.
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