ROCK N ROLL ALL NIGHT. Pylla Kroth conta a história de um show inacreditável. E o final vai te surpreender!
“… Numa ocasião, fomos inaugurar um bar e lá pela metade da festança com o público já “pra lá de Marrakesh” chega o pelotão da polícia e vai adentrando o bar em direção ao palco, logo percebi que coisa boa não era, mas continuei cantando, minha banda fez de conta que estava tudo normal. O capitão e mais três soldados se aproximaram mais e mais, deixando outros dois “Pedro e Paulo” lá na entrada como quem diz aqui ninguém mais entra e ninguém mais sai. Quando chegaram bem pertinho da banda, o guitarrista, todo eufórico, com um litro de uísque na cabeça e se achando o Jimmy Hendrix dos pampas vai de encontro ao capitão, vira-se de costas, ajoelha-se e começa executar seu solo com a guitarra na nuca, vira-se novamente pro guarda e atraca-se de dentes nas cordas, para o espanto da autoridade que até hoje não sei o que pensou.
Eu, repentinamente, me dirijo até o outro guarda da ponta do palco e levo meu microfone até ele cantando, agora com a banda numa dinâmica baixinha, no ouvido dele, uma canção que dizia: “Declare guerra a quem finge te amar, declare guerra, a vida anda ruim na aldeia, chega de passar, ô-ô-ô, a mão na cabeça de quem te sacaneia”! O guarda não se conteve e começou a sorrir, olhando para o seu capitão que a essa altura dos fatos já estava até dando uns tapinhas na guitarra. Os dois outros guardas mais ao meio, as moças que dançavam na frente da banda trataram de hipnotizá-los como cobrinhas ninjas num bailado sensual…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “O Guarda Belo Rock”, de Pylla Kroth. O autor é considerado dinossauro do Rock de Santa Maria e um ícone local do gênero no qual está há mais de 34 anos, desde a Banda Thanos, que foi a primeira do gênero heavy metal na cidade, no início dos anos 80. O grande marco da carreira de Pylla foi sua atuação como vocalista da Banda Fuga, de 1987 a 1996. Atualmente, sua banda é a Pylla C14. Pylla Kroth escreve semanalmente neste espaço.
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