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TRABALHO. Greves na UFSM, o momento da decisão. Governo dá a entender, claramente: é pegar ou largar!

Sérgio Mendonça negocia: “é o nosso limite”

Nesta segunda-feira, no anfiteatro da Química, no campus, reúnem-se os técnico-administrativos em greve. Na terça, docentes paralisados promovem café da manhã no prédio do CCSH, também em Camobi. Para dois dias depois, a Seção Sindical da categoria convoca assembleia, no auditório Audimax, do Centro de Educação. O que DEBATERÃO será definido em reunião do Conselho Local de Greve, nesta segunda.

Trata-se de uma semana pra lá de especial, nos dois movimentos. Como se sabe, o terceiro, dos estudantes (respeitosamente) não conta. Afinal, é de solidariedade e seguirá o que decidirem os outros dois, que o rebocam. Mas, o que mostra o momento?

No caso dos professores, conduzido pelo Andes, controlado politicamente pelo PSOL e pelo PSTU, o governo resolveu simplesmente acabar a negociação, depois do acordo firmado com o ProIfes, a entidade (minoritária) dissidente do sindicato maior. E contabiliza, já, uma primeira vitória: a decisão dos professores da UNB que RETORNAM às aulas já nesta segunda, em contraponto ao que pensa o sindicato nacional da categoria.

Assim, embora todas as tentativas do Andes de pressionar o governo a voltar à mesa de negociações, os indícios claros são de que isso não ocorrerá. É o chamado “pagar pra ver”. E os docentes estão embretados, objetivamente falando. Nem mesmo a implosão da reunião do CEPE da UFSM (que trataria dos cursos que querem voltar às aulas) parece ter feito cócegas na administração. Que prefere dar tempo ao tempo.

E os servidores técnico-administrativos? Bem, reunião em Brasília no sábado definiu que a proposta de 15,8% de reajuste nos próximos três anos é a definitiva, no governo. Caberá aos grevistas decidirem se querem. Ou não. Mas o governo também se mostrou irredutível, o que indica que sobrou duas alternativas: aceitar. Ou aceitar. É o que será enviado até o prazo fatal, 31 de agosto, da elaboração do projeto de Orçamento para 2013. Consequências políticas? Óbvio que haverá. Mas o governo não parece preocupado com isso.

É o que, ao menos, ousa imaginar o editor, depois do que se viu na sabatina, e que é contado, a seguir, pela repórter Sabrina Craide, da Agência Brasil. A foto é de Valter Campanato. Acompanhe:

Ministério do Planejamento diz que proposta apresentada aos trabalhadores é o limite do governo

O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse hoje (sábado, 18) que o reajuste de 15,8% apresentado para diversas categorias do funcionalismo público federal é o máximo que pode ser oferecido pelo governo. “Este é um parâmetro de negociação, o rebatimento deste parâmetro é diferenciado para as diversas carreiras, mas este é o nosso limite”, explicou.

Mendonça se reuniu hoje (sábado) com integrantes das carreiras do ciclo de gestão e do núcleo financeiro do governo, advogados públicos federais e representantes do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) e da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef)…”

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