O governo havia oferecido 15,8% de reajuste parcelado em três vezes, até 2015. Os técnico-administrativos das instituições federais de ensino aceitam. Desde que em uma única vez, em 2013. E também querem negociar outros itens da pauta da greve.
A promessa é que essa contraproposta dos paredistas, apresentada na última sexta-feira, seja respondida em reunião marcada para o início da tarde desta terça – mas autoridades do governo já descartaram o pagamento em parcela única no próximo ano. Isso, em relação aos técnico-administrativos.
Já no que toca aos docentes paralisados, pelo menos até agora a postura é outra. O Comando Nacional de Greve do Andes, o sindicato nacional que não aceitou o acordo proposto pelo governo, realizou manifestação em frente ao Ministério da Educação, nesta segunda. O objetivo era cobrar do ministro a reabertura da negociação.
Nada feito. Não há previsão, segundo AQUI a própria presidente do Andes, Marinalva Oliveira, que fez contato com o MEC. Quer dizer, pelo menos aparentemente, o governo resolveu endurecer o jogo e pagar para ver.
E agora? Não se sabe. Exceto que, pelo menos em Santa Maria, no que toca aos técnico-administrativos, a greve está mesmo radicalizada – como os dirigentes da categoria (e também dos docentes) prometeram. Exemplo está no ato desta segunda, com o bloqueio da entrada do Colégio Técnico Industrial. O CTISM decidiu na sexta-feira retomar as aulas, o que querem os alunos e os pais de alunos, segundo ficou bastante claro.
Ah, sobre o que aconteceu no campus, confira o ponto de vista dos técnico-administrativos grevistas, no relato da assessoria de comunicação de sua entidade de representação, a Assufsm. A seguir:
“Grevistas bloqueiam acesso ao CTISM nessa segunda-feira (13)
Servidores técnico-administrativos em educação (TAEs), estudantes e docentes bloquearam na manhã desta segunda-feira a entrada do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (CTISM), escola técnica federal vinculada à UFSM. Os trabalhadores do CTISM deliberaram pelo fim da greve, em assembleia realizada na última quarta-feira (8) e apesar da orientação contrária por parte do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), que compreende técnicos e professores e ao qual os trabalhadores do CTISM são vinculados.
A ação dos TAEs da UFSM articula-se com a orientação do Comando Nacional de Greve (CNG) de intensificação do movimento, depois de uma proposta insatisfatória apresentada pelo governo e avaliada pelas bases em assembleias em todo o país. No caso dos técnicos, a paralisação completou dois meses neste final de semana e segue forte até que as pautas da categoria sejam atendidas.
No CTISM, o bloqueio começou em torno das 6h30min, com os grevistas instalando faixas e materiais com a finalidade de demarcar a continuidade da greve na educação e no servidorismo público federal e de buscar o diálogo com…”
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