No seu blogue “A louca que passa”, o professor Vitor Biasoli (que já EXPLICOU as razões para o nome) escreve a propósito da última assembleia dos docentes da UFSM, e que tratou do futuro da greve na instituição. Ele tem uma opinião bastante peculiar, a propósito da condução do encontro, como você pode conferir a seguir:
“Perplexidade
Minha perplexidade com a assembléia da SEDUFSM, na última terça-feira, não quer calar.
Ainda não digeri o processo de votação e de soma de votos de duas assembléias distintas, como ocorreu naquele dia. Uma assembléia acontecia em Santa Maria, na UFSM, outra em Frederico Westphalen, no CESNORS. As assembléias não tinham comunicação. Os que estavam em Santa Maria não sabiam o que os colegas debatiam em Frederico. Os de Frederico, igualmente ignoravam o desenrolar dos fatos em Santa Maria. Ao final, no entanto, o presidente da assembléia de Santa Maria somou os votos de lá com os daqui. Como?
Eram assembléias distintas. Votações de propostas que não se igualavam. Os que capitaneavam propostas em Santa Maria não estavam em Frederico, não tinham contato com Frederico. Ou tinham representantes e a grande maioria dos presentes ignorava?
Volto a insistir: eram duas assembléias distintas, dois processos de votação que podem ter semelhança, mas não eram absolutamente os mesmos.
Eu estava na assembléia de Santa Maria, sentado num banco do Auditório da Química, e acompanhava o que se passava na minha frente. Ouvi as análises do projeto de lei a respeito da reestruturação da carreira e, especialmente, a apresentação de propostas para a continuidade ou não do movimento paredista.
Apresentaram-se várias propostas de continuação da greve e elas foram se reconfigurando numa só, ganhando o formato final de “manutenção do movimento paredista, com indicativo de saída no próximo dia 17”.
Contrapondo-se a ela, apresentou-se uma outra, almejando o fim imediato da paralisação. Uma proposta que também foi ganhando nova formatação ao longo do debate e agregando a idéia de manter as reivindicações da categoria, sem greve, por meio de uma comissão encabeçada pelo sindicato.
Veio a votação, a contagem, a proclamação dos resultados e, então, a surpresa geral. Após informar o número dos votantes da primeira proposta, a da manutenção da greve (129 votos), o presidente informou que a ela se somavam os votos da assembléia de Frederico Westphalen (36 votos), num total de 165. O tumulto foi geral, a surpresa e o espanto tomaram conta de grande número dos presentes – não apenas dos que votaram pelo fim da greve. Ao meu lado, colegas que queriam a continuação do movimento grevista exclamavam: “Mas desse jeito não!”
O presidente explicou – no meio do tumulto – que essas eram as novas regras do sindicato: a…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
Huveram debates e argumentos diferentes… a UFSm tem EAD, haveria um telão em ambas assembléias?
Foram feitas AS MESMAS perguntas para se poder somar os votos?
Uma palavra diferente e a ÊTICA indicaria que nao se deveria faze-lo. Minha opiniao.
As perguntas deveriam ser EXTAMENTE iguais, senão nao se poderia somar os votos. Entenderam?
Isto é DITADURA, mas, o que esperar dos discipulos de Trotsky.
é o novo jeito de ser da UFSM… as atividades à distância vão além dos cursos de graduação… agora as decisões sindicais são do mesmo estilo dos cursos EAD… gostem ou não alguns é o novo jeito de ser… será que a moda vai pegar?