CIDADANIA. Vitor Hugo do Amaral Ferreira e um punhado de definições novas para o que seria Direito
“…Eis o tempo do direito, profano, que excomunga crucifixo, mas chama Deus quando lhe é conveniente. Direito em Estado laico sim, mas, pelo amor a Deus, Jesus, Oxalá (quem quer que seja) faça-se cumprir o que é direito fundamental, aquilo que denominou de direitos humanos.
Tempo em que o direito transforma-se em estado de exceção, em razão da bola, ergue estádios diante de escolas sucateadas. Menospreza a soberania em defesa à ‘constitucionalidade’ da FIFA. Tempos de controle popular versus transparência pública, privatizações à mercê das apropriações indébitas, privilégios…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Tempo de direito”, de Vitor Hugo do Amaral Ferreira, colaborador semanal deste sítio. Advogado formado em Direito pela Unifra, com especialização (na área de Violência Doméstica contra Criança e Adolescente) na USP e mestrado em Integração Latino-Americana, Amaral Ferreira é também, entre outras atividades, coordenador do Procon/Santa Maria.
A direfença é grande entre a intenção quando são aditas as leis e quando são efetivadas na prática. Ao longo dos tempos ocorreram grandes avanços na escolha dos nossos governantes, que são quem têm o condão de conduzir esta questão, o problema é que são raros os que não se vendem ou traem sua ideologia nos primeiros passos que dão nos palácios.
Quem elege representantes fracos, corruptos ou vende o voto não são vítimas, na realidade são cúmplice dos descalabros que estão ocorrendo em todos os poderes constituídos.
Já para os bons Platão já dizia – “O castigo dos bons que não fazem política é ser governados pelos maus”. Não sei se a minha geração vai ter a graça de ver um Estado realmente de Direito, mas é importante que cada um comece a fazer a sua parte, mesmo que pareça que não adiante de nada, só assim eu creio que teremos uma perspectiva de um futuro melhor. A insegurança jurídica que existe hoje é fruto em parte da banalização do que é superveniente e do que é previsível nos prazos e nos gastos do dinheiro público, semelhante à confusão que existe na saúde quando se confunde urgência com emergência ocasionando em muitos casos mortes e em outros atendimentos que poderiam ser agendados, mas que acabam sendo passados na frente de casos realmente mais graves.
Avança Brasil, força, fé, não esquecendo é claro de muito trabalho para alcançarmos dias melhores.