IMPRESSA. Na coluna desta quinta-feira, a incrível ausência de resolutividade para atender vítimas da Kiss

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta, 27 de agosto, no jornal A Razão:

Kiss e a falta de resolutividade

Anteontem, no plenário da Câmara de Vereadores, desta vez promovida pela Comissão de Saúde do Parlamento, aconteceu a enésima reunião para discutir o problema da falta de medicamentos para os sobreviventes da tragédia da Kiss.

Parece evidente o interesse em solucionar o problema, por todas as partes envolvidas. Como também fica cada vez mais claro que, não obstante essa vontade de resolver de uma vez por todas uma situação que afeta centenas de jovens que ainda necessitam, e assim será por mais alguns anos, de atenção, o avanço, quando há, é apenas no discurso.

Para se ter uma ideia do quanto isso é importante, basta dizer que o Hospital Universitário atende quase 500 vítimas. E sabe-se que este não é o número final, conforme as próprias autoridades de saúde.

Definitivamente, não se pode descurar disso, sob pena de ampliarmos ainda mais os efeitos de uma tragédia em si mesma já suficientemente grandiosa.

NOVA SAIA JUSTA…

Tem tudo para dar novo enrosco entre graúdos tucanos com intervenção política em Santa Maria. Agora, o embate entre Nelson Marchezan Jr e Jorge Pozzobom se dá no debate sobre o apoio (ou não) da bancada do PSDB na Assembleia, ao projeto do governador José Ivo Sartori que aumenta a alíquota do ICMS.

…ENTRE OS TUCANOS

Enquanto Pozzobom tem reiterado que votará contra a proposta, o presidente dos tucanos gaúchos declarou: “o PSDB é governo, então deve ter espaço dentro do governo para que sugira e cobre alterações. E deverá ser parceiro dentro de uma situação em que não há  outras alternativas. A gente vai trabalhar para que seja uma posição do partido”. E aí?

TENDÊNCIA É SURGIR…

Aqui, interessa pouco discutir as ideias de Moacir da Rosa Alves, o pré-candidato a prefeito anunciado pelo PSD. O importante, na verdade, é apontar que a existência dele, no cenário eleitoral de 2016, tende a ser seguida por outras agremiações. Sobretudo as médias e que têm, sobretudo, tempo razoável de rádio e TV.

…MAIS CANDIDATOS

É razoável supor que, ainda neste ano, outras siglas apresentarão seus nomes. Quanto mais não seja para se colocar em condições de negociar aliança minimamente competitiva, por exemplo, para a Câmara. Este, na verdade, o objetivo maior de (quase) todos os que sabem não ter condições, nem meio$, de sonhar mais alto. Pode apostar.