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20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, lei 12.519/2011 – por João Luiz Vargas

Não há felicidade “enquanto irmãos passam fome e não têm acesso ao mínimo”

Quanto mais passam os anos de vida pública, mais me conscientizo das desigualdades sociais – em sua maioria, desigualdade econômica que existe no nosso país, estado e município.

A sociedade privilegia nos espaços de poder em sua maioria os homens, ao invés das mulheres, mais os héteros em relação ao povo LGBTQIA+ e os brancos têm poder desproporcional aos negros.

Enquanto permanecerem as relações humanas, pelas condicionantes citadas acima e outras de cunho econômico, teremos desigualdades. Existem também as discriminações pelas opções religiosa e política.

Na nossa vida, precisamos dar contribuições para a correção dessas desigualdades, não podemos ser felizes enquanto irmãos passam fome e não possuem acesso ao mínimo.

A cultura na luta diária das pessoas pretas precisa ser de todos. Quem luta pela igualdade sempre tem razão. O erro pela discriminação é das pessoas que não aceitam a luta pela igualdade.

Quando o padre Jair, da Igreja de São Sepé ,falou sobre a luta pela desigualdade, ensinou que a dignidade que os que lutam pelo crescimento dos irmãos negros, população LGBTQIA+, deficientes e outras minorias é diretamente proporcional a sua importância e consciência de seu valor.

O início da desigualdade está nas escolas, cuja educação desde o ensino infantil, precisa ser estimulada a valorização da cultura negra dos espaços de representatividade, sem diferenças, seja de cor, raça, opção sexual e situação econômica.

Vamos ouvi-los e que seus exemplos de luta sirvam de inspiração para todos que estão à margem de obrigações e transformações.

(*) João Luiz Vargas, prefeito de São Sepé (ex-deputado, ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado), escreve no site às sextas-feiras.

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