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CÂMARA. Ao menos três vereadores já “trabalham” contra exigência de curso superior para principais CCs

Os 14 vereadores, muito provavelmente com a participação também dos que não têm mandato hoje, mas serão obrigados a seguir as regras a partir de janeiro, quando assumem, estão discutindo há pelo menos mês e meio a questão dos Cargos de Confiança – diante do inevitável quadro orçamentário que aponta dinheiro de menos para servidores demais.

Aparentemente, chegou-se a um consenso. Que determina, como o jornal A Razão PUBLICOU   nesta quinta-feira, que o número de CCs disponíveis para cada edil cai de seis para cinco e, o que é ainda mais significativo, reduz o custo total de R$ 12,5 mil para R$ 7,5 mil. Até aí, gostando ou não, está tudo certo.

No entanto, outra regra, e esta não era pública (exceto por este editor, que a noticiou, na coluna OBSERVATÓRIO, há duas semanas), embora tenha sido acordada, enfrenta resistência ainda antes mesmo de ser apresentada ao plenário. Qual? Para, corretamente, melhorar a assessoria, passa-se a exigir curso superior do principal cargo à disposição dos parlamentares. No caso, a Chefia de Gabinete. Recebe mais: R$ 3 mil. Mas tem que estar qualificado para tal.

Aí que mora o busílis. Embora aceitando a continuação da regra, isto é, a exigência se estende também para os cinco cargos de diretoria do Legislativo, de livre nomeação da Mesa Diretora, no mínimo três vereadores estão “trabalhando” no sentido de mudar a proposta. O sítio apurou que a queixa é ecumênica. Isto é, não é uma questão de partido, de situação ou de governo.

Se empenham, ou ao menos têm deixada clara a sua contrariedade, edis como Luiz Carlos Fort (PT), Admar Pozzobom (PSDB) e Cláudio Rosa (PMDB). O trio, e talvez mais algum, ainda em silêncio, simplesmente, é a dedução, não têm ninguém para ocupar a Chefia de Gabinete, com curso superior. Logo…

A questão é: conseguirão dobrar os seus colegas e ficará tudo como está, ou serão convencidos, meio que na marra, que é importante, meeeesmo, melhorar (pelo menos do ponto de vista formal, vamos combinar) a assessoria de primeiro escalão do Legislativo? Tcham!Tcham!Tcham!Tcham”.

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11 Comentários

  1. Mas não me parece fazer muito sentido quanto aos chefes de gabinete, é um cargo essencialmente político, o perfil de um chefe de gabinete deve ser de alguém que tenha uma visão política, entenda a linha geral do mandato e tenha condições de operacionalizar (ou de operar, na gíria politica), fazer funcionar. Se os vereadores tem pessoas com curso superior com esse perfil para indicar, ótimo. Mas não me parece ser um critério seletivo razoável nesse caso.

    Em tempo: alguns cargos que são da Mesa Diretora, como a Procuradoria-Geral, os cargos da Comunicação e da Imprensa ou do Arquivo Geral deveriam ser providos mediante concurso público. Não se trata de cargos para executar a linha política de algum mandato ou projeto político, mas cargos com a função de servir à Câmara como um todo, sem distinção partidária.

  2. Ainda querem descriminar assessores se muitos nem credibilidade eles tem pra isto escondem a grachá em baixo do casco .
    S´´o os borques que querem fazer descriminação com os demais que não tem curso superior agora pra pedir voto ai não precisa ter curso superior .

  3. Gostaria de esclarecer, que mesmo não estando entre os 14 eleitos (no caso de serem 14 vagas) mantenho minha postura, pois quando fiz a opção de votar pelos 14 Vereadores fiz pensando no bem coletivo e é desta forma que pauto o meu Mandato. Quanto à formação de Nível Superior, tenho 03 assessores com Nível Superior no nosso Gabinete, mas defendo a não necessidade, pois em 04 anos esteve a frente da chefia do nosso gabinete e com muita competência, uma pessoa sem diploma de curso superior.
    O diploma qualifica uma pessoa tecnicamente,porém não lhe acrescenta CARATER e / ou Habilidade Política.
    Somos sabedores que de 04 em 04 anos temos um pleito eleitoral municipal e qualquer cidadão FICHA LIMPA, CORAJOSO e filiado a um Partido Político poderá concorrer.

  4. Luiz Venâncio,

    tu atacas somente ao PT como se só o PT tivesse problemas não é? Que tal criar cotas para quem faz campanha eleitoral irregular dentro das Universidades Federais?

  5. Se exige diploma suerior para vereador? E para CC em geral? Por que então para chefe de gabinete? Coisa esdrúxula isso.

  6. Instituam cotas… talvez assim algum PTista possa conseguir boquinha (porque segundo Anthony Garotinho, o PT é “o partido da boquinha”…)

  7. Ops!!! Eu como cidadão EXIGO que os assessores dos vereadores sejam ESPECIALISTAS, cada um numa área de interesse da cidade. Curso superior é pouco! Vai ver é porisso que estamos atrasados em 20 anos, um trânsito caótico, uma ocupação desordenada do espaço urbano e temos vereadores respondendo na justiça por campanhas irregulares. Eu PAGO, EU quero especialistas, não deveria ser os Vereadores a escolher e sim o cidadão FORNECER um equipe de assessores. A
    CREDITO QUE FARIAM MENOS BOBAGEM.

  8. penso que, o caráter de um CC, e de qualquer pessoa não seja por ter o não ter concluido o ensino superior, como se diz chefe de gabinete, tem que ser além de um cargo de confiança, um cargo político, para o vereador, se tiver nível superior que bom, mas se não tiver, não importa o que importa é a competência do servidor e do seus serviços prestados, se errar tem que ir embora independentemente de sua escolaridade.

  9. Prometem nas campanhas e agora estão com a corda no pescoço, não querem abrir mão de nada, porque nós trabalhadores, que para ter ou tentar uma vida digna temos que estudar, estudar,e nem sempre as coisas são fáceis. E esse pessoal com ensino fundamental no máximo médio, tem que ter esses salários absurdos?
    O vereador Admar era um dos contra os 21 vereadores,se tivesse os 14 nem ia se eleger e agora fazendo essa fiasqueira,ele devia observar melhor as pessoas indicadas por ele para a mesa diretora, que piada!

  10. Se fosse vereador, eu também seria contrário a essa exigência. A formação superior em nada melhoraria o atendimento; seria uma porcaria diplomada.
    Penso que baste o “notório saber”

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