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CPI PORCINA. Rendição do relator será irrestrita. É o que exigem, e levarão, os mortos de medo da mídia

O relatório do deputado Odair Cunha, do PT mineiro, será capenga. Sob qualquer ponto de vista. Seja da oposição ou do governo. Uns ficarão de fora, e deveria estar dentro. Outros precisariam, por sua óbvia comprovação, ser incluídos – e serão excluídos. Isso também é política, pelo menos no Brasil, e não dá negar.

O inusitado, no entando, em relação à CPI do Cachoeira (que o editor chama de CPI Porcina, a que foi sem nunca ter sido), é a forma como o petista Cunha está se rendendo. Incondicionalmente. Borrado de medo. E a oposição (e não apenas ela, aliás), alinhada com o engodo, exige tudo. E Cunha cede. Mesmo que a realidade um dia tenha que ser enfrentada. Afinal, é possível um veículo de comunicação, com seu diretor incluído, fazer “reportagens” “sugeridas” e até pautadas por um marginal e, ainda assim, dizerem que foi apenas “fonte”? Tenham a santa paciência.

Ah, o relatório, que será modificado de novo, só será lido mesmo é na antevéspera do encerramento (já vai tarde) dos trabalhos da Comissão. Quem conta isso é Karine Melo, na reportagem que assina e é distribuída pela Agência Brasil. A seguir:

 “Divergências em relatório da CPMI do Cachoeira adiam votação do texto para dia 18

A sessão de hoje (terça, 11) da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga as relações do contraventor Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários começou com questionamentos de parlamentares sobre o texto do relatório final que tem mais de 5 mil páginas. O documento deve ser votado na próxima reunião da comissão, marcada para terça-feira (18), às vésperas do término das atividades da CPMI, programado para o dia 22 de dezembro.

Deputados e senadores constataram que várias partes do texto ainda trazem referências ao indiciamento de jornalistas e ao pedido investigação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Esses capítulos foram retirados da primeira versão do relatório do deputado Odair Cunha (PT-MG) lida há duas semanas. Segundo o líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), só o jornalista Policarpo Júnior, diretor da sucursal da revista Veja, em Brasília, continua citado em, pelo menos, 34 trechos do relatório.

Odair Cunha garantiu que houve um “problema técnico” e que vai fazer as correções no texto final, mas, diante do impasse, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), limitou os trabalhos de hoje à discussão dos chamados votos em separado – espécie de manifestação alternativa ao voto do relator – e às sugestões ao relatório final, que podem ser acatadas pelo relator. 

O voto separado do PPS, apresentado pelo deputado Rubens Bueno (PR), diz que ficaram de fora do relatório governadores que supostamente têm ligações com a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira ou com a construtora Delta. Como Odair Cunha requer apenas a responsabilização política do governador de Goiás, Marconi Perillo, sem citar outros governadores, o voto pede que também seja investigada a atuação dos governadores Agnelo Queiroz (DF), Sérgio Cabral (RJ), Siqueira Campos (TO) e Sinval Barbosa (MT)…”

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