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MÍDIA. No Brasil, cinco famílias controlam o mercado. Na Argentina, apenas um grupo. E briga com a Cristina

Se você ler apenas o que escreve a mídia brasileira, e acreditar nela, muito provavelmente se colocará contra Cristina Kirschner, a presidente da Argentina. Inclusive porque aqui não dizem que o que ela fez lá (a famosa “lei de médios”), além de ter sido aprovado pelo Congresso, obteve respaldo na Suprema Corte, o STF deles.

Mas isso é só a questão legal. Vamos a outra situação: no Brasil, apenas cinco famílias controlam o que você lê e vê. E morrem de medo de que alguma coisa (que, aliás, seria necessária) fosse feita – inclusive para impedir que, contra a Constituição (tsc, tsc, tsc…), grupos restritos rateiem entre si em contratos claramente contrários à realidade, um número muito acima do legal de emissoras de rádio e tv, teoricamente concessões públicas.

Mas, feita essa ressalva, é interessante a leitura de um outro ponto de vista, não o dominante na mídia oligopolista do Brasil, sobre o que afinal está por trás da briga entre a dona Cristina e o Grupo Clarin (e outros), em território portenho. Confira o material originalmente publicado na revista Carta Capital. A seguir:

O Leviatã midiático

Fala-se muito, e com razão, da guerra declarada por Cristina Kirchner ao grupo Clarín, que além de ter o jornal de maior circulação na Argentina detém o controle de mais da metade do mercado de televisão e rádio. Pouco ou nada se diz da guerra do grupo contra o governo. É como se fosse a batalha de um lado só.

Há um terceiro ator nesse confuso enredo, a Justiça. O desenlace final não oferece muitas opções: a Lei de Serviços de Comunicação -Audiovisual, conhecida por Lei de Meios ou Lei de Mídia, entrará em vigor. O problema é saber quando. Entre idas e vindas, diferentes instâncias da Justiça ora prorrogam, ora dão por suspensa uma medida liminar conseguida pelo grupo. Seja como for, o juiz Horacio Alfonso determinou que a lei é constitucional. O grupo recorreu, o recurso foi aceito, mas isso significa apenas, na opinião da maioria dos juristas argentinos, mais tempo até que se chegue à aplicação da legislação aprovada, em 2009, pela maioria do Congresso, contando com nutridos votos da oposição.

Não era exatamente o que esperava o governo. A data, inicialmente determinada pela Corte Suprema, era a sexta-feira 7. O governo apostou alto. No domingo 9 estava programada uma imensa festa popular, para celebrar, de uma vez só, o dia dos Direitos Humanos (10 de dezembro) e o primeiro ano do segundo mandato de Cristina Kirchner – além, claro, da entrada em vigor da lei. Mais de meio milhão de argentinos cobriram a Plaza de Mayo e seus arredores. Uma espécie de resposta dos apoiadores de Cristina Kirchner às manifestações convocadas pela oposição. Em outras cidades do país, a mesma data reuniu outro tanto de gente…”

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