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(IN)SEGURANÇA. Nunca foi tão baixo o número de policiais civis no RS. São 5,1 mil. Deveriam ser 9,4 mil

Protesto de policiais civis, há duas semanas, em PortoAlegre, contra o parcelamento salarial e a situação da segurança pública no RS
Protesto de policiais civis, há duas semanas, em PortoAlegre, contra o parcelamento salarial e a situação da segurança pública no RS

A situação é crítica na segurança pública no Rio Grande do Sul. Boa parte da explicação pode estar na redução expressiva no número de agentes policiais. Na Brigada Militar, há cerca de metade do que seria o efetivo ideal, como constantemente se noticia. E na Policia Civil? A situação é muito semelhante, como se pode depreender de material publicado no G1, o portal de notícias das Organizações Globo, com informações da editoria de Segurança do Grupo RBS.

Um dos números impactantes é exatamente em relação ao efetivo. Deveriam ser, em números redondos, aliás previstos em lei, 9,4 mil agentes. São, porém, 5,1 mil. Nos últimos 10 anos a situação se deterioriou ainda mais, como se pode perceber na reportagem. A foto é uma reprodução do perfil da Ugeirm (o sindicato dos policiais) no Feicebuqui. Confira:

Desde 2006, Polícia Civil do RS perdeu mais de 2,7 mil servidores

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul perdeu mais de 2,7 mil servidores desde 2006. A principal causa é a aposentadoria – somente neste ano, a corporação recebeu 263 pedidos. A maioria das solicitações é feita por escrivães e inspetores, mas há também delegados. Os dados são de um  levantamento foi realizado pela editoria de segurança do Grupo RBS.

A Associação dos Delegados de Polícia (Asdep) diz que nunca foi registrado um número tão baixo de efetivo como atualmente. O presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), Isaac Ortiz, lamenta a situação.

“A polícia está envelhecida, mesmo. Eu não vejo como policial com 65 anos nas ruas de Porto Alegre combatendo a criminalidade. A criminalidade é jovem, o crime é jovem. Portanto, os órgãos de seguranca precisam ser renovados constantemente, senão vamos perder essa batalha”, diz.

O chefe de polícia do estado, Emerson Wendt, diz que a escolha pela aposentadoria é um movimento natural dos servidores e que o trabalho da polícia não será prejudicado. Ele observa que neste ano o índice de inquéritos remetidos à Justiça – de janeiro a setembro – é 8% maior do que no ano passado. Entretanto, ele admite que há um déficit histórico de servidores.
“Nós temos perspectiva de número ideal previsto em lei de mais de 9,4 mil policiais, enquanto hoje temos 5.183 na instituição”, disse Wendt. “Houve essa retirada, este período de 10 anos, mas houve acréscimo maior nesse mesmo número. Temos a perspectiva de policiais na Academia de Polícia, 221, e com chamamento de nova turma autorizada para os próximos dias.”
Após 23 anos, comissária se aposenta
A comissária de polícia Marcia Hammes é uma das que pediu para se aposentar. Ela trabalhou por 23 anos na Polícia Civil e disse que se cansou de receber o salário parcelado. Além disso, tem medo de ser prejudicada com possíveis mudanças nas regras da previdência.

“Eu tinha tempo já sobrando, então poderia sair há mais de dois anos. Mas resolvi sair fora pela ameaça de acabar com direitos que ao longo dos anos foram conquistados.”

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