PREFEITURA. Enroscos jurídico-eleitorais desviam a atenção sobre os nomes do próximo primeiro escalão

Faltam exatamente 28 dias para se escoar o primeiro mandato do prefeito Cezar Schirmer (PMDB) e seu vice José Farret (PP). E seis para a dupla ser diplomada e, assim, estar cartorialmente apta a assumir um novo período de quatro anos à frente do Executivo da boca do monte.

Faz pelo menos dez dias que os bastidores políticos nada ouvem (no máááximo algum sussurro) acerca da formação do secretariado e outros postos importantes, que desempenharão suas funções a partir de 1º de janeiro. Isso não significa ausência de nervosismo – este é mais que presente, sobretudo no baixo clero, aquele que depende do comandante direto antes mesmo do chefe maior, que não sabem seu destino.

De todo modo, a discussão do principal – e que depende da proposta, aliás ainda desconhecida nos seus detalhes, de uma reforma administrativa – obteve folga forçada. Sim, forçada. Os debates, e sobretudo as preocupações, se deslocaram para o Judiciário. É lá, por força de ação do Ministério Público, que são alvo o prefeito e o vice, ainda dependentes de uma sentença que pode, até, cassar o registro do reeleito Chefe do Executivo.

É possível, aliás bastante provável, que tanto Schirmer quanto Farret estejam menos preocupados, muito menos aliás, que seus assessores de alto coturno. Mas, de todo modo, o enrosco jurídico-eleitoral significou uma paralisação da boataria. Que, no entanto, será retomada, com força, a partir do dia 20.

Afinal, todos querem saber quem vai estar na frente da administração, além dos dois principais ocupantes do Palacete da SUCV, no primeiro dia de 2013. Ou, vá lá, no segundo ou terceiro mês – se a reforma ocupar o tempo anterior.