AssembleiaEstadoPolítica

ESTADO. Em meio à greve dos servidores, Sartori manda à Assembleia proposta que aumenta impostos

Acompanhado de secretariado, Sartori apresentou quarta fase das propostas de ajuste fiscal
Acompanhado de secretariado, Sartori apresentou quarta fase das propostas de ajuste fiscal

Há outras medidas. Uma delas é a criação do Fundo de Proteção e Amparo Social. Mas, ninguém duvida, a principal proposta enviada nesta quinta-feira à Assembleia Legislativa, pelo governador José Ivo Sartori, é a que aumenta a alíquota de ICMS, medida rejeitada com fervor pelo empresariado, a oposição e parte da base governista.

Ainda assim, o Palácio Piratini acredita na aprovação, dentro de no máximo 30 dias (o projeto foi enviado em caráter de urgência, o que limita o tempo), como forma de garantir, segundo o secretário da Fazenda Giovani Feltes, R$ 1,8 bilhão adicional de arrecadação para o Estado em 2017, e R$ 764 milhões a ser distribuídos entre os municípios.

O anúncio e o envio das medidas se deu no segundo dia de uma greve geral convocada pelos servidores públicos estaduais, e que, pelo menos no que toca à Educação, é praticamente total. Mas, e em relação especificamente às propostas do ajuste fiscal, acompanhe material originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Débora Fogliatto, com foto de Luiz Chaves, do Palácio Piratini. A seguir:

Sartori anuncia aumento de impostos e pede “união de todos os gaúchos”

O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), apresentou nesta quinta-feira (20) a quarta fase do ajuste fiscal que pretende aplicar no Estado. Dentre as medidas, a que tem mais impacto — e já esperada –, é a proposta de aumento de impostos, incluindo as alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a partir de 2016. Embora dois pacotes anteriores ainda não tenham sido apreciados pela Assembleia Legislativa, este já foi enviado à Casa, em regime de urgência.

Sartori dividiu a entrevista coletiva com o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, que detalhou as propostas, em apresentação para a imprensa por cerca de uma hora e meia, no Palácio Piratini. “Usamos todos os remédios possíveis até aqui. O remédio é amargo, porque o Estado está na UTI”, resumiu o governador. Ele destacou que outros estados, como Bahia, Paraná, Distrito Federal, Maranhão e Sergipe também precisaram “mudar alíquotas” para equilibrar finanças. “Estamos realizando sacrifícios desde o primeiro dia, e eu espero que a população gaúcha compreenda”, pediu.

Assim como quando propôs a terceira fase, Sartori disse conhecer “o preço político” do pacote, mas garantiu estar “aberto ao diálogo” e acrescentou que o governo “não paralisou diante da crise”. “Eu gostaria de conclamar a união de todos os gaúchos nesse momento difícil”, disse.

Antes de iniciar a apresentação dos pontos, Feltes justificou porque o governo não cobra sonegações, o que considerou “um discurso raso”, e porque não retira incentivos fiscais. “Quem iria querer retirar incentivos das indústrias de frango e de gado? Pouco ou nada o Rio Grande pode fazer”, afirmou. Dentre as propostas, a primeira antecipa o fator gerador do IPVA, para 1° de janeiro, assim como muda a data-limite para 30 de abril. O Estado também criará o fundo Ampara RS, a partir de um adicional de 2% de alguns produtos: bebidas alcoólicas, cigarros e semelhantes, perfumaria e cosméticos e prestação de serviço de televisão por assinatura…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo