TRAGÉDIA. Comportamento errático do PSDB sobre a CPI desemboca numa reunião inútil, nesta segunda
A reunião da executiva que deve acontecer ao meio dia desta segunda-feira, em local indefinido, é perfeitamente dispensável. Exceto, quem sabe, para confirmar a impressão óbvia deste editor: o comportamento dos tucanos é, no mínimo, errático.
Sim, esforça-se para se colocar como caudatário de um legalismo: esperar que as autoridades digam quem é o responsável pelo que e, só depois, referendar uma CPI. Na verdade, o partido não quer a Comissão, embora, não faz muito, esse tipo de precaução não era tomada (vide a legislatura 2005/2008).
Ora, uma CPI que discuta a melhor maneira de fiscalizar o cumprimento de alvarás, e eventualmente descobrir problemas na área é o mínimo que os vereadores devem à sociedade e, especialmente, aos familiares das vítimas – tenham sido elas mortas ou sobrevivido. Até para evitar problemas futuros. E, quem sabe, mesmo chancelar a opinião da Prefeitura, para a qual as responsabilidades todas estão com os bombeiros – hipoteticamente.
Mas, enfim, aqui não se trata da CPI, mas de um partido político que não sabe para onde vai, nem se vai para algum lugar. Ou há outro jeito de interpretar as notícias veiculadas entre a sexta e o sábado, por este sítio?
Quer ver? No meio da tarde de sexta, este editor NOTICIOU (corretamente) que o vereador Werner Rempel (autor primário do requerimento da CPI), fora avisado de que os dois edis tucanos, Admar Pozzobom e Coronel Vargas, não assinariam o documento, conforme orientação do PSDB.
Mais no final da tarde, o presidente do partido, Alvaro Rochedo, em conversa com o sítio, INFORMOU (e não há porque duvidar dele) que a decisão só será dada no tal encontro desta segunda.
Pois bem, no sábado, ao mesmo tempo em que A Razão traz reportagem na qual o principal líder tucano da cidade, o deputado Jorge Pozzobom, anuncia que o partido não vai mesmo participar da CPI; no Diário de Santa Maria, o vereador Admar Pozzobom CONFIRMA que não haverá adesão tucana à comissão. Ele diz, textualmente: “o PSDB está avaliando, mas não vamos assinar o requerimento. Na segunda-feira, a executiva do partido se reúne para tratar do tema.’
Cá entre nós, o encontro tucano desta segunda, da qual o deputado Pozzobom disse que não participará, é inútil. Simplesmente. Servirá apenas para reafirmar o que se sabe desde sexta, pelo menos. Ponto.
Um verador diz que não assina, o presidente diz que irão estudar… Não é um caso de descompasso.
O verador tem a SUA posição, mesmo contraria a que desejamos, não é um vai-não vai.
Agora a pergunta: e se o partido DECIDIR pela assinatura, o vereador firmará a petição?
O PSDB de Santa Maria é oposição “pero no mucho”. Que segredos a Administração Municipal terá dos tucanos, que até o início do ano passado eram governo?
Por um lado é bom porque esses serão banidos da politica pra nunca mais, e só espero que o povo se mobilize e vamos todos para a camara mostrar para esses pelegos que ninhem e burro como eles pensam.