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QUE DIA!!! Uma segunda-feira de protesto contra o parcelamento de salários. Teve até policiais algemados

Protesto culminou com ato, à tarde, na Praça Saldanha Marinho (foto Gabriel Haesbaert)
Protesto culminou com ato, à tarde, na Praça Saldanha Marinho (foto Gabriel Haesbaert)

Foi um dia quente em Santa Maria, esta segunda-feira. E não apenas pela temperatura ambiente. Afinal, servidores estaduais, descontentes com o parcelamento salarial, prometeram uma paralisação e mobilizações fortes na cidade. Cumpriram. Ainda que limitados, em número, especialmente ao setor de segurança pública e educação, mas com a participação de outras categorias, é possível dizer que o movimento foi notado pela comunidade.

Já de manhã cedo, como você leu aqui, agentes policias se algemaram, em protesto. Depois… Bem, depois foi uma série de manifestações públicas, com repercussão na cidade inteira. Excelente material a respeito dos acontecimentos desta segunda foi produzido pelo jornal A Razão. A seguir você confere a reportagem assinada por Fabricio Minussi, Tiago Baltz e Joyce Noronha. Um relato e tanto do que ocorreu por aqui e que deve continuar ainda por dois dias, no mínimo – sem falar na promessa de greve geral para o dia 18. Acompanhe:

Segurança pública ancorou os protestos em Santa Maria

No início da manhã, policiais civis se algemam. Era o primeiro ato de protesto da categoria
No início da manhã, policiais civis se algemam. Era o primeiro ato de protesto da categoria

…Santa Maria foi uma das cidades do Rio Grande do Sul (RS) onde os protestos protagonizados pelos servidores da segurança pública contra o parcelamento dos salários teve maior repercussão junto à população. Serviços foram afetados. Das onze delegacias de Polícia apenas a de Pronto Atendimento funcionou, com restrição. Nem todos os chamados que chegaram ao telefone 190 da Brigada Militar (BM) foram atendidos.

Parte da frota permaneceu estacionada no quartel do 1º Regimento de Polícia Montada (RPMon) devido a problemas mecânicos e de documentação vencida. Algumas patrulhas tiveram de seguir a pé para o policiamento ostensivo. Policiais Militares (PMs) também entregaram atestados médicos, alegando stress, o que provocou alteração na escala operacional. Agentes penitenciários também cruzaram os braços. Atividades administrativas foram suspensas no Presídio regional de Santa Maria (PRSM) e penitenciária Estadual de Santa Maria. Presos não foram conduzidos para audiências no Fórum.

Segundo o Segundo o presidente da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (Abamf), que representa os servidores de nível médio da BM em Santa Maria, João Vandenir Silva Correa, 60% do efetivo do 1º RPMon teria ficado aquartelado nesta segunda-feira e que apenas uma viatura teria circulado pelas ruas no dia de protestos.

O comandante do CRPO/Central contesta o número. Segundo o coronel Vorney Mendonça, algumas viaturas ficaram baixadas, mas a escala operacional, salvo exceções, se manteve. “Os que aderiram ao ato estavam em horário de folga”, disse o comandante.

O presidente da Abamf reforçou que o protesto dos brigadianos, com diminuição de efetivo continuará, pelo menos, até o dia 18 de julho, quando ocorre assembleia geral em porto Alegre envolvendo todas as categorias do funcionalismo. “A tendência é piorar a partir desta terça-feira”, disparou Correa.

Funcionalismo prepara greve para o dia 18

Os servidores públicos estaduais preparam uma greve para o próximo dia 18. ontem, representantes de sindicatos saíram da reunião com o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, insatisfeitos após uma manhã de manifestações e paralisações. A categoria quer que os pagamentos do funcionalismo estadual sejam feitos na integralidade. Nesta terça-feira começam as plenárias de várias categorias pelo interior em Pelotas. Quarta-feira haverá reuniões em Santa Maria. Na quinta-feira, em Santana do Livramento. Ainda devem ocorrer encontros em Caxias do Sul, Passo Fundo e Ijuí na semana que vem. Os trabalhadores atribuem a crise do governo às renúncias ficais e à sonegação de empresários.

500 servidores na Praça Saldanha Marinho. Sem aulas na rede estadual

Muito barulho. Este foi o método utilizado pelos manifestantes chamarem a atenção da sociedade, ontem, por toda a cidade. A Praça Saldanha Marinho foi o ponto de encontro entre as categorias que reivindicam o pagamento integral dos salários do funcionalismo público estadual. Mais de 500 servidores da Polícia Civil, Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Brigada Militar e 4ª Coordenadoria de Saúde utilizaram apitos, cornetas, buzinas, fogos de artifício e entoaram gritos de guerra para alertar a população sobre as reivindicações

Já os professores estaduais cancelaram o retorno das aulas na rede de ensino para fazer manifestações. Em Santa Maria, a categoria realizou ato em frente ao prédio da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e bloqueou o trânsito na esquina entre as avenidas Presidente Vargas e Borges de Medeiros.

Os manifestantes apontam que até 18 de agosto, dia em que ocorrerá assembleia geral em Porto Alegre, os serviços devem ficar defasados. Cada órgão público definiu um cronograma de expediente…”

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Um Comentário

  1. Em POA, um bando de chinelões passou a tarde espalhando boatos sobre arrastões e outros acontecimentos via aplicativos. Bateu na mídia e foram desmentidos. Nada que um telefonema para os estabelecimentos não resolvesse.
    Mais ou menos como a "bomba" na frente de um insituto em SP, ato de chinelagem explícita.

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