COLUNA OBSERVATÓRIO. Sim: saúde, educação e segurança. Mas, e o trânsito não merece espaço?
É verdade que temas prioritários, em qualquer pleito, são três – até porque tocam diretamente na emoção popular. Saúde, Educação e Segurança, não necessariamente nesta ordem, se colocam como sacrossantos problemas a ser desvelados (palavra bonita, que o colunista ouviu de Pedro Brum Santos e resolveu usar por aqui). Claro que todos os candidatos se imaginam detentores do poder para solucioná-los e assim se apresentam ao consumidor. Ops, eleitor.
Mas talvez fosse o caso, e esta é a (nem sempre) humilde opinião de Observatório, de prestarem atenção a um problemão que todos fazem de conta não existir, exceto no campo da boa intenção. Qual? Como fazer com que 120 mil veículos (6 mil a mais em dezembro) trafeguem em vias estreitas sem parar tudo? Ah, e que ninguém culpe os que vendem carros e motos. Inclusive porque eles são fundamentais e precisam ser prestigiados pelos empregos e renda que proporcionam à cidade. Há que se conviver. Ponto. Mas como? Que tal os candidatos tratar disso. A sério.
Além de fazer com que os 120 mil trafeguem, há que se pensar em onde os 120 mil estacionarão. Essas últimas semanas andei pelo centro e em consultas na avenida Presidente Vargas, simplesmente limitaram as vagas de estacionamento e não se consegue lugar para parar: ou é faixa amarela, em sua maioria; muitas vagas para idosos e deficientes, outras tantas para carga e descarga e aos motoristas ‘normais’ resta andar muito e contar com a sorte ou usar estacionamentos particulares, com taxas altas.