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REFORMA POLÍTICA. Nem mesmo o fim das alianças pode pintar. Já a “janela da infidelidade” tem chances

Quanto mais o editor tenta se informar (e até alimentar alguma esperança, reconheça-se), mais ele se põe cético em relação a um mínimo de reforma política. No financiamente público de campanha nunca acreditou. Voto distrital (misto ou puro) e em listas (de que tipo fosse) também não – embora seja favorável a tudo isso.

Mas, ao menos o fim das alianças proporcionais poderia acontecer. Pois, nem isso. Embora os partidos maiores, PMDB, PT e PSDB sejam favoráveis, não têm os 3/5 dos votos necessários – eis que se trata de emenda constitucional. Quer dizer… Quer dizer que, dizem, daqui a pouco a única coisa que pode ser aprovada (se for) é a tal janela da infidelidade, que viria a ser um intervalo de tempo em que se poderia trocar de partido. Uma esbórnia até aqui contida, a caro custo.

Mas, a quantas andam as conversas que devem convergir para a votação, no âmbito da Cãmara dos Deputados? Confira no material originalmente publicado no jornal O Estado de São Paulo.

A reportagem é assinada por Daniel Bramatti (com a colaboração de Rafael Moraes Moura). A seguir:

Fim de coligações daria a PT e PMDB mais 60 deputados

A proibição de coligações nas eleições para deputado, um dos pontos da proposta de reforma política que a Câmara começará a debater nesta semana, provocaria mudanças profundas na composição de quase todas as bancadas partidárias já a partir de 2015. Os maiores beneficiados seriam os partidos mais fortes – apesar disso, as chances de aprovação são mínimas.

Se as coligações estivessem proibidas na eleição de 2010, a atual Câmara dos Deputados seria muito diferente. O PMDB e o PT teriam, cada um, 30 deputados a mais. Isso representaria um aumento de 38% e 35% no número de vagas peemedebistas e petistas, respectivamente.

O PSDB também levaria vantagem, com sete cadeiras a mais, assim como o PV, com ganho de uma vaga. Todos os demais perderiam, sendo que seis partidos nanicos seriam varridos do Congresso e do mercado do tempo de TV nas campanhas eleitorais.

As coligações nas eleições para deputado e vereador não são permitidas na grande maioria dos países democráticos – o Brasil é uma das exceções. Graças a esse instrumento, partidos menores conquistam mais cadeiras na Câmara ao pegar “carona” na votação dos partidos grandes com os quais se coligam…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Foi exatamente isso que aconteceu com o DEM na última eleição aqui em Sta. Maria, o PDT levou de carona praticamente todos os vereadores eleitos pelo DEM. Portanto o DEM tem que ser eternamente grato ao PDT. O PDT com sua votação elegeria 2 vereadores e o DEM com sua votação não teria coeficiente para eleger o que elegeu. Por isso e mais alguns tópicos essa reforma teria que acontecer e urgentemente

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