CongressoEconomiaPolíticaTrabalho

TRABALHO. Avança a ideia de RETIRAR direitos que a Constituição passou a garantir a todas as domésticas

Já registrei aqui: poucos dias depois de aprovada a PEC das Domésticas, menos de uma semana, para ser preciso, já havia a ideia (exposta por um deputado tucano paulista) de podar direitos recém-adquiridos, depois de décadas, pelas profissionais. E ela se dá, basicamente, na questão do Fundo de Garantia e na multa pela demissão imotivada. Logo depois, outro parlamentar, este um proeminente senador peemedebsita, seguiu na mesma toada.

Pois, agora, a coisa anda mais rápida. E exatamente este senador, Romero Jucá, ex-líder (ou ainda?) virou relator da Comissão que trata da proposta para regulamentar a PEC que mudou a Constituição em favor das trabalhadoras domésticas. E olha só o que ele está aprontando e, mais que isso, acreditando na aprovação pelo Congresso: a reportagem é de Carolina Gonçalves, da Agência Brasil. A seguir:

Multa do FGTS para patrão que demitir empregado doméstico sem justa causa pode ser fixada em 10%

A multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para empregados domésticos demitidos sem justa causa será fixada em 10% e, no caso de acordo entre trabalhadores e empregadores, em 5%. O valor das porcentagens é uma das poucas certezas do senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) que igualou os direitos dos empregados domésticos aos dos demais trabalhadores.

“A multa para empresas que detêm lucro é 40%. Um orçamento familiar não comporta uma multa de 40%. Temos que procurar um caminho para diminuir essa multa para evitar o confronto entre patrões e empregados. Se a multa for muito alta, a maioria dos empregadores vai procurar demitir por justa causa”, explicou Jucá. Segundo ele, o “espírito” da PEC das Domésticas não é o do desentendimento.

A contribuição dos patrões será mantida em 8%, como no caso dos empregados tradicionais do mercado. Mas o valor da multa é um dos pontos mais polêmicos do texto, já que representantes dos empregados domésticos reivindicam igualdade com os demais empregadores e empregadores afirmam não ter condições de atingir a porcentagem…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Um Comentário

  1. Num lugar civilizado, estes detalhes seriam discutidos antes. Foi feito as pressas para tirar os presidentes da Camara e do Senado das manchetes. Agenda positiva. E tem uma comissão conjunta mal divulgada revisando toda a legislação nacional. Para quem se importa, é melhor não gastar toda indignação agora.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo