CÂMARA. PMDB acha a sentença inusitada, mas o fato é que Cláudio Rosa está à beira de virar ex-edil
O advogado e presidente municipal do PMDB, Robson Zinn, faz hora extra neste final de semana. Prepara o recurso contra a decisão da juíza Karla Aveline de Oliveira que condenou o vereador Cláudio Rosa à perda do registro de candidato (e consequentemente do mandato alcançado), inelegibilidade por oito anos e multa superior a R$ 50 mil. Mais: determinou o cuprimento imediato da sentença, o que tira o vereador imediatamente do Legislativo.
Há grande preocupação no PMDB com a possibilidade real de perder um edil. Seja para uma aliada não peemedebista, Anita Costa Beber, do PR (parceiro na coligação de 2012), ou, pior, numa eventual mudança do quociente eleitoral, para um nome da oposição, seja ele petista ou tucano.
Assim, toca a trabalhar para tentar, primeiro, reverter a decisão de cumprimento imediato e, num segundo momento, reverter a sentença no Tribunal Regional Eleitoral ou, em último caso, no Tribunal Superior Eleitoral. Sobre essa situação, acompanhe material publicado na edição deste final de semana por A Razão – que, por sinal, publicou a decisão com exclusividade em sua edição de sexta-feira. A seguir:
“Vereador de Santa Maria entrará com ação cautelar para evitar afastamento…
…O advogado Robson Zinn, que defende o vereador Cláudio Rosa (PMDB), entrará com uma ação cautelar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na próxima segunda-feira, para evitar que o parlamentar seja afastado da Câmara. Rosa foi condenado pela juíza da 147ª Zona Eleitoral, Karla Aveline de Oliveira, por suposto crime eleitoral (obtenção ilegal de votos) nas eleições do ano passado, quando concorreu à reeleição.
Conforme A Razão antecipou com exclusividade na edição desta sexta-feira, Rosa foi condenado ainda a pagar uma multa de R$ 53.205,00, além de ter sido declarado inelegível por oito anos. Segundo o MP, Rosa foi a reuniões com invasores de casas em um loteamento da cidade e prometeu regularizar a posse dos imóveis se votassem nele.
Conforme Zinn, que também preside o PMDB em Santa Maria, como a juíza determina a aplicação imediata da sentença, Rosa terá que entrar com uma ação específica, além do recurso, para evitar a cassação. Se a cautelar for negada pelo TRE, o vereador do PMDB será afastado do cargo até o julgamento dos recursos, que poderão ocorrer até a última instância, no caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
Já devia ter saído,ou melhor,nem devia ter entrado.
Até que o vereador Claudio poderia escapar o problema que ele sabe com quem anda .
Como diz o Ditado me diga com quem tu andas que te direi quem tu és .
Esse serviram de cobaia, se eles falarem não fica um meu irmão.
Quero saber quando vão começar os processos disciplinares! Existirão? Maria de Lourdes Castro tb foi condenada, não esqueçam disto!
Sem entrar no mérito da questão, a prática de tal feito é comum e subjetiva, e a maioria dos profissionais da política, o fazem. O povo mente que vota e os candidatos se esquecem do que prometeram. No creo en brujas, mas que elas hay, elas hay.
@ Rose. Acreditar, já é o suficiente, para o Judiciario (e, todos nosotros..à sociedade).
Os elogios, estes, não serão considerados.
São apenas , adereços.
Isto na minha opinião.
Começo a acreditar no Judiciario, mas não vou elogiar ainda…..
“Zinn diz que o processo de Rosa é praticamente o mesmo caso de Marion Mortari”…(Jornal A Razão).Praticamente, não é igual.
A Exelentissima Juiza pode e decide: este caso è esta `sentença, o outro caso é… outra sentença.
Argumento inatacável.
Um “VIVA!” ao inusitado.
Sim, pesos e medidas diferentes. Na minha opinião, a Maria de Lourdes deveria ser cassada também e não apenas multada como exemplo. Mas não, foi protegida.
Justiça seja feita,será um a menos,,,,,