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CÂMARA. Juliano Soares faz critica à decisão de continuar a obra de sede inacabada do Legislativo

Givago Ribeiro disse que vereador foi convidado para Grupo de Trabalho

Por Maiquel Rosauro

O vereador Juliano Soares – Juba (PSDB) foi para as redes sociais, nesta segunda-feira (11), demonstrar o seu descontentamento com a direção do Poder Legislativo. As críticas do parlamentar recaíram sobre a reunião realizada na última quarta-feira (6), na Sala da Presidência, onde foi decidido que se dará continuidade à obra da nova sede da Casa, paralisada desde 2013, após conclusão de perícia.

Participaram do encontro sete vereadores: Werner Rempel (PCdoB), Getúlio de Vargas (Republicanos), Manoel Badke – Maneco (UB), João Ricardo Vargas (PP), Valdir Oliveira (PT), Pablo Pacheco (PP) e o presidente da Casa, Givago Ribeiro (PSDB).

“O ponto-chave da reunião foi o acordo unânime entre os vereadores para dar continuidade ao projeto, assim que findar a avaliação do perito nomeado pela justiça”, diz trecho de matéria publicada no site da Câmara.

Porém, tal decisão é refutada por Juba. O tucano disse que estudará a criação de um mecanismo para que a população seja escutada sobre o futuro da obra, que no momento passa pela perícia.

“Eu queria dizer para vocês que a Câmara não decidiu nada. Eu sou vereador da Câmara e não fui consultado. Aliás, a população de Santa Maria não foi consultada. Não serão apenas seis colegas, num total de 21 vereadores, que decidirão essa obra tão importante no nosso município”, disse Juba.

Outro lado

Givago Ribeiro explica que foi criado um Grupo de Trabalho (GT) para encaminhar soluções para a obra, aberto a todos os vereadores.

“Sobre a manifestação do meu colega vereador Juba, eu respeito a opinião dele. Inclusive, convidei ele para participar do GT e contribuir com as ideias que ele tem em relação a esse processo. Espero que ele esteja presente na próxima reunião”, disse o presidente da Casa.

O tucano afirma que o GT reúne ex-presidentes da atual Legislatura – João Ricardo Vargas e Valdir Oliveira – dois ex-presidentes de legislaturas passadas que acompanharam o processo desde o início – Werner Rempel e Manoel Badke – e dois vereadores que desde os primeiros dias de seus mandatos buscam soluções para a obra – Getúlio de Vargas e Pablo Pacheco – além do atual presidente.

Experiência

Embora não faça parte do GT que trata da obra paralisada, Juba é um dos vereadores com mais expertise sobre o tema. Ele foi o autor de um relatório de uma comissão especial que investigou o prédio em 2018.

No documento, Juba apontou não restar dúvidas que houve indícios de atos de improbidade por parte dos gestores da Casa, sobretudo, em relação à compra de móveis para a nova sede e sua conservação. O mobiliário foi comprado em 2012, ano em que Maneco era o presidente.

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Um Comentário

  1. Muito ‘democratico’, uma reunião de gabinete decidindo, os votos que elegeram os demais edis não vale nada. Desnecessário lembrar que Werner Rempel e Manoel Badke t:em responsabilidade no caso do Elefante Branco. Maneco estaria se aposentando, logo metade do problema pode ter solução encaminhada. Antigamente, apesar de discordar de tudo o que fala, achava positivo elegerem Rempel porque impediria a ocupação da vaga por um nó cego. Agora penso que é melhor que elejam um nó cego esforçado do que alguém que está mais preocupado em combater moinhos de vento do que resolver os problemas da urb. Alas, Elefante Branco, Molusco com L., abstemio, honesto e famigerado dirigente petista quer trocar o avião da presidencia. Quer continuar passeando e a aeronave atual é ‘muito desconfortavel’, ‘abaixo da dignidade’ do governante de plantão. Como todos sabem, dinheiro tem sobrando.

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