ESTÁ FEIA A COISA. A CPI acabou, sem ter iniciado. Um presidente enfraquecido. E o prefeito que… Bem…
Vamos começar descartando o que já está certo:
1) A CPI da Kiss acabou. Aliás, nem começou, como bem sabemos. E nem interessa mesmo que o prazo final é esta quinta, 4 de julho. Um relatório haverá de ser produzido – quem sabe até incluindo o DEPOIMENTO unilateral e a distância do prefeito, como você leu aqui nesta noite. E será aprovado. Não interessa. Não chegará a lugar algum, exatamente como se sabia. Enganou-se quem quis. Ou não lê este sítio.
2) A Câmara de Vereadores, como poder, em função da CPI e suas decorrências, inclusive o ápice, a ocupação de seis dias encerrada no fim da manhã passada, se apequenou. Mesmo os bom edis (e eles existem, sim, no governo e na oposição) terão que lutar bastante para reerguer o parlamento.
3) Personagens que tinham brilho se esvaíram. Exemplo? Maria de Lourdes Castro, que reclamou numa entrevista pós-eleição (que o editor ouviu, ninguém contou) da baixa votação. Esperava, talvez, coisa de 5 mil votos. Ficou bem aquém, e estrilou com… os seus não-eleitores. Bueno, ainda assim tinha sonhos políticos dos grandões. Tinha. Uma gravação assombrada apareceu pelo caminho e…
4) O governo está por começar. Faz seis meses, já. Isso deve acontecer a qualquer momento, antes de dezembro de 2016. O editor aposta que será agora em julho. Mas figuras de proa da comunidade, como se cogitava, não estão a fim de encarar. E se o prefeito ouvisse o que o editor escuta (com o compromisso de não publicar, claro), ficaria beeem preocupado.
5)… 5)… Bem, fiquemos por aqui, do que é conhecido.
Agora, vamos para as dúvidas. São pelo menos duas. Uma no Legislativo, outra no Executivo. Ambas acabam se ligando, de todas as maneiras. A saber:
1) É DE TODOS conhecido desde o final de semana, como o sítio publicou, que os edis governistas querem a renúncia de Marcelo Bisogno. Que disse ao editor, às 2 da manhã desta segunda-feira, pretender ficar até o final do mandato. Não há hipótese de sair, foi o que deixou suficientemente claro ao sítio.
Não há por que duvidar. Exceto que a realidade dos fatos, aquela mesma que praticamente obrigou o Procurador Robson Zinn a se retirar (porque quis, como ele fez questão de REALÇAR em inúmeras entrevistas desde os primórdios da manhã desta segunda – e como já havia antecipado nos jornais de final de semana), pode fazer Bisogno mudar de ideia. Se ficar, porém, terá dificuldades para administrar a base governista. Inclusive porque os 9 mil votos das urnas, no Legislativo, são um só. O dele. Que não é necessário para a maioria governista, aritmeticamente falando.
Eis a dúvida: como vai se dar a relação entre os parlamentares – do governo entre si, e destes com a oposição, acusada, pelo Procurador (sem que tivesse sido desmentido por seus companheiros de governo) de manipular (ok, ok, o termo pode ter sido outro, mas o sentido é este mesmo) a ocupação e suas lideranças extrapartidárias? O editor daria um dos seus escassos fios de cabelo para saber a resposta.
2) ERA DADO como certo, no rearranjo do governo da comuna, a partir da reforma administrativa, que o PDT manteria a secretaria de Mobilidade Urbana, hoje tendo como titular o presidente da sigla, Miguel Passini. Mas, com os acontecimentos recentes, vai manter? Se depender do presidente do PMDB, o partido do prefeito, certamente não. Mas, sabe como é, tem a tal governabilidade.
E volta-se ao início: a prefeitura não precisa do PDT para garantir maioria parlamentar. Pois é, mas isso é hoje, e no futuro? 2014, por exemplo. E 2016, então? Aliás, em se falando de Prefeitura, como será a correlação de força dos partidos, que, afinal, ajudaram o prefeito a se eleger? Ninguém sabe. Talvez nem o prefeito. Talvez.
E PARAMOS POR AQUI. Há dúvidas periféricas, embora importantes, que merecerão notas a parte, a qualquer momento. Mas um fato é inequívoco.
A condução absolutamente canhestra (por mais que se diga o contrário, do ponto de vista oficial) do pós-tragédia é, em grande parte, responsável pela justa ira das famílias das vítimas da Kiss. E elas, com ou sem partidos ao lado, desempenharão papel preponderante no que quer que se faça em Santa Maria. E por muito mais tempo do que se pode imaginar. Lembre-se das mães da Praça de Maio, ali do lado, na Argentina. Ponto.
Lembrando que em 2000 Marcelo Zappe Bisogno, foi eleito vereador pela primeira vez, pelo PT, com aos 26 anos. Obteve 1.695 votos, sendo o quarto colocado no partido. Mandato de 2001 a 2004.
Fonte:
=> http://www.camara-sm.rs.gov.br/?conteudo=exvereadores
=> A trajetória dos radialistas políticos em Santa Maria/RS: do rádio de serviços ao
assistencialismo – Janine Marques Passini Lucht ESPM-SP UMESP
Nada é tão ruim que não possa piorar.
@jose luis reghelin
Tem pessoas, que juram terem presenciado, “ela” espreitando, na praça junto ao palacio rosa.
E pensar que um dos mentores da CPI da farsa, aquele que convenceu os edis a conduzirem, aquele que elaboraria o relatório final da mesma não indicando ninguém, foi vítima da Criatura.
Aquela que ele ajudou a parir.
A Criatura engoliu o Criador.
Mas a limpeza ética precisa continuar na câmara.
Os edis que participaram da farsa precisam repor do próprio bolso o dinheiro gasto nesta farsa.
E o restante dos edis (também pais da Criatura)e que pariram a CPI da Farsa, também precisam ser responsabilizados.
E se a Criatura chegar no Palácio Rosa???
Acho que o Bisogno saiu menor do que entrou. Se fosse o PDT reuniria as tropas e pensaria uma alternativa digna, porque Bisogno e Passini são um caos… A Maria de lourdes tem que cuidar para não perder o mandato, porque a falta de ética é total. E a oposição deve garantir apoio ao Bisogno para sangrar ainda mais a situação…
Em relação ao palacete da SUCV, diria para o prefeito esquecer os “nomes” da comuna e colocar gente que trabalhe realmente, para tentar salvar sua imagem. Afinal é tudo que restou a ele.
Sintese analitica, verdadeira e clara do que esta acontecendo.
Não podemos esquecer o sabio ditado popular.
“Cuidado, por que a situação quando esta muito ruim..pode piorar.”
Bem de CPI, não adianta falara mais ja esta desmoralizada, não sei como seus componentes vão conseguir ficar nas seções plenarias com o povo olhando, agora vai a pergunta quando o prefeito vai começar a administrar a cidade, só fazendo aconchavo para se manter no governo, com secretarios imcompetentes, as ruas da cidade não da para andar, se cuida prefeito o povo esta de olho depois não chora.
Pois é, Claudemir.Ao que parece,está acabando o mundinho do faz-de-conta.
A de Lourdes pagou ingresso, multa, para entrar.
Tem outro personagem esquecido… O Mortari.