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KISS. Polícia apontou 28 responsáveis. Sobraram só 12. E ainda há quem não entenda a descrença popular

Arigony, em 22 de março: de lá pra cá, trabalho desidratado. Enquanto isso, a população…
Arigony, em 22 de março: de lá pra cá, trabalho desidratado. Enquanto isso, a população…

Foi na tarde de 22 de março, uma sexta-feira. No campus da UFSM, em Camobi. Os delegados Marcelo Arigony e Sandro Meinerz anunciaram as conclusões do inquérito policial que apurou causas e responsabilidades pela tragédia de 27 de janeiro, na boate Kiss.

Passados dias além de quatro meses, sobrou menos da metadade dos responsabilizados pelas autoridades policiais. O Ministério Público, em vários niveis e direções, desidratou o trabalho dos delegados (outros três também atuaram) e de dezenas de agentes da Polícia Civil.

Não se está aqui julgando, nem é função do editor. Mas o fato é que, no exato final de semana em que se lembram os seis meses da tragédia da Kiss, é divulgada uma PESQUISA que dá conta do sentimento da população. Que vai na direção do que a polícia entendeu, e não dos canais posteriores. Simples assim.

Ah, a propósito do que houve no caminho, de maneira que tantos foram, depois, sendo liminarmente afastados de qualquer responsabilidade, vale conferir a reportagem de Luiz Roese, publicada neste final de semana pelo jornal A Razão. Acompanhe:

Dos 28 apontados pela Polícia Civil pela tragédia, restaram somente 12

kiss seloNo dia 22 de março, a Polícia Civil concluiu o inquérito que investigou a tragédia da Boate Kiss, que causou 242 mortes e deixou mais de 600 feridos, e indicou a responsabilização de 28 pessoas. Passados seis meses da tragédia, de todos aqueles que foram apontados, restaram somente 12 para responder à Justiça pelo que aconteceu no dia 27 de janeiro em Santa Maria. Outros seis novos nomes entraram depois em função dos inquéritos policial militar e civil público. Portanto, ainda podem ser responsabilizados, nas esferas civil, criminal ou militar, 18 pessoas.

Para familiares e amigos de vítimas que queriam ver justiça, o primeiro baque ocorreu no dia 2 de abril, quando o Ministério Público concluiu a denúncia criminal que determinou que sete das 16 pessoas indiciadas pela Polícia Civil deveriam responder a um processo criminal. Um novo nome, o do contador  Volmir Astor Panzer, apareceu.

Em 29 de maio,a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) deu uma decisão que foi a mais decepcionante até agora para os familiares das vítimas: concedeu a liberdade para os quatro réus acusados de homicídios e tentativas de homicídio. Quando veio a conclusão do inquérito policial militar, em 12 de junho, nova decepção: não havia bombeiros indiciados por homicídio culposo (sem intenção), como a Polícia Civil havia indicado. Quatro nomes apareceram novamente, mas por crimes menores…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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5 Comentários

  1. “Ontem” vibraram com uma faixa RBS MENTE, hoje, citam pesquisas encomendadas por esta mesma RBS, e agora, ela não mente ?

    Como fica ???

    Ah, e em tempo.
    O trabalho da Polícia foi feito, faltou gente, e ninguém fala nada.
    Agora, deixa o resto pra quem é de fato o direito de julgar.

    Se o trabalho da polícia falhou, não nos cabe dizer que o do MP também falhou ou etc etc e mais etc’s.

  2. A RBS, você pode ter argumentos políticos diferentes. Mas seu trabalho jornalístico é muito bem feito. Contratou um órgão de pesquisa para colocar à situação.
    E à pesquisa revela o momento.
    Interpretar gráficos, creio já consegues.GEF

  3. @gef
    As declarações e comentários da Rosane de Oliveira, ontem em ZH, sobre sua “majestade”
    é que não tiveram graça alguma.
    Solicitar à renuncia é bem forte, eu diria.

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