LUNETA ELETRÔNICA. Secretariado incerto, retorno dos CCs, juizes x Barbosa, Supremo, niver do Fabiano
* Uma semana depois e, taaalvez, o prefeito Cezar Schirmer anuncie nesta terça mais uma leva de novos secretários. Mas ninguém tem certeza alguma.
* O que continua a “pegar”, mais que a resistência, é o verdadeiro motim que se criou, com a liderança do PMDB, mas também com a participação de PP e DEM, para evitar a permanência do PDT no governo.
* Cezar Schirmer já deixou claro que gostaria de manter os pedetistas, embora ele próprio tenha detestado as ações do presidente da Câmara, Marcelo Bisogno.
* O maior nome do pedetismo local atendeu aos reclamos dos ocupantes do parlamento, mês passado, e vai exonerar o Procurador do Legislativo. Que não é outro senão Robson Zinn, o presidente do PMDB, partido de Schirmer.
* Numa segunda-feira bastante frenética circularam inúmeros rumores, inclusive sobre o aproveitamento (até agora não confirmado) de Zinn no secretariado.
* O fato é que boa parte do primeiro escalão já está composta, inclusive nas pastas que tendem a ter mudanças, como Proteção Ambiental por exemplo, e os convidados já avisados. Falta só comunicar o distinto público.
* Alguns ocupantes de Cargo de Confiança, dentre a centena de demitidos na sexta-feira, já foram avisados que retornam na quinta-feira, dia 1ª de agosto.
* O problema político, no entanto, já está formado. Inclusive porque se sabe que, muito provavelmente, menos da metade dos afastados será reaproveitada.
* Militantes da corrente petista “Movimento PT” comemoram o resultado de reunião de mobilização acontecida em Santa Maria no final de semana.
* Teriam vindo mais de 100 militantes de dezenas de cidades gaúchas. Todos fechados com a candidatura de Fernando Menezes à Assembleia. Menezes, ex-edil e secretário aqui, hoje é secretário de Planejamento de Parobé, no Vale dos Sinos.
* As peças se movem rumo a 2014, em todos os níveis. Nesta segunda, o ex-comunista Roberto Freire, líder maior do PPS, estava inconsolável.
* Imaginava criar uma nova sigla, a MD (Mobilização Democrática) e para ela atrair o tucano José Serra, como candidato (de novo) à Presidência.
* O problema é que o “noivo”, o Partido da Mobilização Nacional (PMN), com o qual o PPS pretendia “casar”, desistiu na porta da Igreja, voltou atrás e deixou Freire, Serra e PPS na mão.
* A Associação dos Juizes Federais (Ajufe) está pê da vida com a história da compra de um apartamento em Miami pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, através de uma empresa por ele formada.
* Mais do que isso, segundo o prsidente da entidade, Nino Toldo, há a necessidade de uma APURAÇÃO “rigorosa” da situação.
* Para Toldo, o fato de a empresa estar sediada no imóvel funcional que Barbosa ocupa “é gravíssimo, do ponto de vista ético” – conforme notícia publicada no jornal Correio Braziliense.
* “Um ministro do STF, como qualquer magistrado, pode ser acionista ou cotista de empresa, mas não pode, em hipótese alguma, dirigi-la”, afirmou o presidente da Ajufe. Poois é.
* Se aprovada, a PROPOSTA que aguarda apresentação de relatório na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, pode encaminhar mudanças significativas no processo de escolha de ministros do Supremo.
* O autor é Fernando Collor (PTB) e a a PEC 3/2013 propõe, por exemplo, que o Supremo passe a ter 15 ministros, em vez dos atuais 11.
* Mais: a idade mínima para indicação, hoje de 35 anos, muda para 45 anos. A proposta também toca na forma de aprovação do nome indicado.
* A Constituição determina que o nome de ministro do STF precisa ser aprovado no Senado por maioria absoluta (41 votos). O quorum subiria para dois terços (54, no mínimo).
* Como acontece anualmente, o ex-deputado, agora secretário de Justiça do Estado, Fabiano Pereira, realiza uma festa por seu niver.
* Ele aniversaria em 1º de agosto, mas o festerê, neste ano, acontece no dia 4, ao meio dia, no salão da Medianeira. O convite, por adesão, custa 15 pilas.
Só a autoria da PEC já diz tudo. Aumentando o número de ministros no STF para enfraquecer o peso do voto de cada um. Sem falar nos salários, nos assessores, nas vantagens…