PALPITE. Câmara de Vereadores louquinha para se desmoralizar de vez, agora via sua Comissão de Ética
Sobre a CPI da Kiss, já se sabe. Cumpriu exatamente o papel que dela se esperava. Era para “não dar em nada”, como COMPROVA a “gravação assombrada”. E não deu. Mas há um subproduto importante, advindo exatamente das manifestações (que não tem como apagar) da bisbilhotice eletrônica perpetrada diretamente das entranhas da CPI – no caso, por um assessor que resolveu gravar uma conversinha entre dois integrantes da Comissão e ele próprio.
Ali se viu, claramente, indícios (atenção, indícioooos) de quebra de decoro parlamentar. Que precisam ser investigados. Condenação é outra coisa, na qual este escriba simplesmente desacredita. Mas investigar é uma obrigação, da qual o parlamento não pode se omitir.
O diabo é que este editor tem um palpite ruim: a omissão poderá se repetir, dado o fato de que, mais uma vez, quem teria (repita-se, teriiiiiaaaa) culpa no cartório é justamente gente da bancada governista.
E quem terá poder para decidir isso? Um dos mais nobres edis governistas. O que pode salvar a investigação é o fato dele, João Carlos Maciel, estar demonstrando claramente a intenção de ocupar o vácuo e se colocar como potencial protagonista em 2016. É, mas vai depender do que ele decidir agora. Como presidente da Comissão de Constituição e Justiça, caberá ao peemedebista analisar a possibilidade de criar uma subcomissão destinada a analisar a conduta dos três edis que compuseram a CPI da Kiss.
A propósito, quem conta isso com detalhes, é uma reportagem publicada neste final de semana pelo jornal Diário de Santa Maria. Acompanhe:
“Para analisar condutas…
… Encerrados os trabalhos da CPI da Kiss, que chegou ao fim na última quinta-feira, a bancada de oposição quer que a Comissão de Justiça do Legislativo abra uma subcomissão e Constituição, Justiça, Ética e Decoro Parlamentar para analisar eventual quebra de decoro entre os vereadores governistas que compuseram a CPI da Kiss. O pedido foi reiterado pelo líder da oposição, Werner Rempel (PPL), ainda na sessão de quinta-feira.
– Queremos saber da conduta dos vereadores em relação ao áudio. Além disso, é preciso esclarecer o fato de o Tavores ter dito que não era consultado pelas suas colegas de CPI – disse Rempel, referindo-se à gravação feita por Amilcar Costa, assessor do vereador Tavores Fernandes (DEM), durante reunião do parlamentar com Maria de Lourdes Castro (PMDB).
Na segunda-feira, o presidente da Câmara, Marcelo Bisogno (PDT), deve encaminhar à comissão o protocolo feito pela defesa da Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia em Santa Maria pedindo abertura de um procedimento interno na Casa. Superado esse trâmite, caberá…”
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As duas vereadoras e o vereador que participaram da CPI da Farsa, depois daquela gravação, deve responder por quebra do decoro parlamentar.
Além da questão política, devem ser responsabilizados pelos gastos indevidos que aquela farsa promoveu.
O Tribunal de Contas deve ser acionado sobre este aspecto também.
A gravação revelou o que foi aquela farsa.
A comissão de ética vai ser a sobremesa. Pizza doce apresentada pela ala governista.
A resposta, pelo visto, vai se dar apenas na próxima eleição.
Desmoralizada sempre foi pena que, pegaram aqueles dois como boi de piranha, são todos comprometidos uns com os outros infelismente estamos nas mãos destas pessoas.