ELEIÇÕES 2014. A (negada, mas…) candidatura de Joaquim Barbosa e o que pensa lider de juizes gaúchos
Joaquim Barbosa será ou não candidato a Presidente da República? Há quem diga que já foi mais, mas de repente a mídia que o incensava se deu conta de que não seria uma boa ideia – e estaria aí a causa das “reportagens” recentes envolvendo o ministro que preside o Supremo Tribunal Federal. Ele próprio nega, mas dia sim, dia também dá seus pitacos sobre política.
Aliás, somos todos de um tempo em que um juiz (ainda mais da principal corte de Justiça do País) “só falava nos autos”. Agora, não. Em contrapartida, também não se ouvia e/ou lia opiniões dos “simples mortais” sobre um integrante do STF. E aí, bem, aí surgem opiniões como as de Pio Giovani Dresch, presidente da Associação dos Juizes do Rio Grande do Sul (Ajuris) e registrada no sítio especializado Espaço Vital. A foto é de Fellipe Sampaio, da Assessoria de Comunicação do STF. Acompanhe:
“Salvador da pátria” não!
A Ajuris colocou na Internet a opinião de seu presidente, juiz Pio Giovani Dresch, sobre a eventual (e negada) candidatura de Joaquim Barbosa, à Presidência da República.
“Não me agrada! O Judiciário, na sua constituição, é um Poder em que o ingresso se dá por concurso público, não se dá por voto. Os juízes são proibidos de se filiar a partidos políticos; o próprio ministro Joaquim Barbosa inclusive. Eu penso que quando os magistrados se voltam para a política não sai boa coisa. E eu não acredito muito quando se formam salvadores da pátria. Sempre dá problemas, quando aparece o salvador da pátria, como uma ideia que surge num vazio de lideranças dos partidos constituídos, e muitas vezes também acaba por realimentar um processo de vazio político e de um mercealismo político (sic) que não é bom para a institucionalidade” – diz Dresch.
A expressão “salvador da pátria” foi um modismo criado pela Globo em 1989 para deslanchar a novela de mesmo nome, com uma trama ambientada nas cidades fictícias de Tangará e Ouro Verde.
O enredo girou em torno de Sassá Mutema, um boia-fria cooptado por um fazendeiro, Severo Toledo Blanco. Para evitar um escândalo com Marlene, sua amante, Severo convenceu Sassá a se casar com ela, para criar uma fachada. No entanto, Marlene foi assassinada e encontrada morta com Juca Pirama, radialista local que denunciava desmandos das oligarquias e dos traficantes.
Interessados em se aproveitar do fato, tanto os fazendeiros (chefiados por Severo) quanto os sindicalistas rurais ligados a Marina Cintra manipularam Sassá Mutema para que ele confessasse um duplo homicídio que não cometeu, e transformaram um crime político em um crime passional…”
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