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ESTADO. Especialistas dizem que o carvão poderá estimular criação de pelo menos três polos industriais

“Nenhum estado tem o potencial de logística que o Rio Grande do Sul”, disseram os técnicos
“Nenhum estado tem o potencial de logística que o Rio Grande do Sul”, disseram os técnicos

É uma postura obviamente otimista de três especialistas em carvão mineral e que representam os interesses do setor. Do ponto de vista econômico, imaginam um cenário altamente positivo, especialmente para a metade sul do Rio Grande.

Mas, afinal, o que eles disseram mesmo? Confira no relato da assessoria de imprensa de Valdeci Oliveira, coordenador da Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa do Carvão Mineral. O texto é de Tiago Machado, com foto de Gabriela Freitas. A seguir:

Especialistas afirmam que RS pode ser polo energético nacional

Dono da maior reserva de carvão mineral do Brasil e da 13ª maior do mundo e dotado de alta capacidade de geração de energia eólica e hidrelétrica, o Rio Grande do Sul tem potencial para ser um polo energético nacional. É o que afirmaram três especialistas no tema que se reuniram, nesta quinta (5), com o coordenador da Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa do Carvão Mineral, deputado Valdeci Oliveira (PT).

O presidente do Instituto Cidades Sustentáveis do RS, Paulo Sérgio da Silva, o engenheiro e consultor em energia, Edgar Cardeal, e o especialista em legislação energética, Ricardo Macedo, procuraram o deputado para manifestar apoio ao trabalho realizado pela Frente Parlamentar e pela Comissão Especial do Carvão Mineral e da Energia Eólica da Assembleia.

Também propuseram ações: a realização de uma seminário estadual sobre energia em novembro e a criação de uma política estadual para tornar o  Estado uma referência nacional na geração de energia. “Nenhum estado tem o potencial de logística que o Rio Grande do Sul tem. Temos hidrovia, ferrovia e rodovia aqui. Basta qualificá-las. Temos potencial magnífico de geração de energia eólica, hidráulica  térmica. Temos que assumir a liderança e até buscarmos um novo perfil econômico para o Estado através da questão da energia”, afirmou Cardeal.

Valdeci afirmou que a posição dos especialistas vai de encontro ao próprio relatório final da Comissão Especial do Carvão e da Energia Eólica, o qual foi concluído e aprovado no final de agosto. “O relatório aponta para a criação de uma política estadual para o desenvolvimento efetivo e permanente da cadeia do carvão. Não podemos desperdiçar esta matéria-prima que significa desenvolvimento econômico e social”, afirmou.”

Conforme a posição dos especialistas, somente a cadeia do carvão mineral tem capacidade de estimular a criação de, no mínimo, três polos industriais no Estado. “Estamos falando da redenção da Metade Sul do Estado”, afirmou Silva.

Valdeci acertou com o grupo a realização, nos próximos dias, de uma reunião de organização do seminário estadual. Representantes de diversas instituições e órgãos que atuam na área energética serão convidados a colaborar. “

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Um Comentário

  1. Muito marketing. “Basta” qualificar ferrovias e hidrovias? O investimento não é maior do que o benefício? Investimento de longuíssimo prazo, só o licenciamento ambiental da “qualificação” já deve dar mais de uma década.
    E os ambientalistas? Vão ficar com as mãos nos bolsos?
    E não podemos deixar de mencionar que a última termoelétrica construída no RS é quase totalmente chinesa.

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