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SEMANA. Na Câmara, correm prazos da subcomissão de ética. No Palacete da SUCV… Bem, no Palacete…

É noite de domingo – momento adequado para projetar possíveis temas que mobilizem o segmento político da comuna na semana que está começando. De pronto, surge a história da Subcomissão de Ética definida na última terça-feira, no parlamento. Ela irá apurar a conduta dos vereadores Maria de Lourdes Castro, Sandra Rebelato e Tavores Fernandes, no desenrolar da CPI da Kiss – que, nunca é demais lembrar, cumpriu o que dela se esperava. Isto é, nada apurar.

O trio de edis tem cinco sessões plenárias (uma delas já decorrida) para apresentar sua defesa escrita, como relata REPORTAGEM da assessoria de imprensa do Legislativo. Portanto, é algo que só vai se saber no final da próxima semana. Assim, a expectativa se volta para outra atividade da Subcomissão presidida pelo tucano Coronel Vargas (os outros integrantes são Werner Rempel, o relator, e Sérgio Cechin, o revisor): os solicitados depoimentos do ex-assessor de Fernandes, Amilcar Costa (que gravou o primeiro áudio assombrado, LEMBRA?) e do atual, Rodrigo Teixeira.

Não se espera grandes novidades no plenário do Legislativo, nos próximos dias. A exceção pode ser a audiência pública que vai debater (quantos irão comparecer?) a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Sobrará, portanto, a manifestação (sempre imprevisível) na tribuna, durante as sessões de terça e quinta.

NO PALACETE – Enquanto isso, na sede do poder da comuna, há expectativa positiva. Afinal, o secretariado está formado e, portanto, em tese, o segundo mandato de Cezar Schirmer já começou. Se poderia conhecer, enfim, o que objetivamente se fará, na administração municipal. O diabo é que…

O diabo é que, quando menos se espera, temas desagradáveis surgem. E não é só a eventual (na verdade, permanente) revolta de familiares das vítimas da Kiss, inconformadas com a não-responsabilização, mínima que seja, da prefeitura, no episódio em que morreram 242 jovens e se feriram outros 600.

A investigação de que é alvo um setor da prefeitura, por conta de atos do primeiro mandato, incomoda o governo. Claro que não se espera alguma declaração nesse sentido. Mas o fato é que, correta ou não a denúncia (afinal, ainda é fase investigatória), não é exatamente agradável ao Palacete da SUCV saber que, com autorização judicial, agentes policiais CUMPRIRAM mandado de busca e apreensão na secretaria de Meio Ambiente. Um pepino sobre o qual o atual secretário não tem qualquer ingerência, pois que se trata de esqueleto ali deixado, mas que provoca inevitável constrangimento. No mínimo.

Vai daí que, como disse alguém ao editor neste final de semana, talvez fosse o caso de o próprio prefeito exigir um pente-fino sobre todos os atos administrativos mais importantes do mandato passado. Dele próprio, aliás. A conferir.

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