SAÚDE. Bisogno quer esclarecimentos sobre os credenciamentos e vai até à Coordenadora Regional

A ideia é que os pacientes de Santa Maria, do Sistema Único de Saúde, sejam atendidos aqui mesmo, sem precisar se deslocar para outras comunas – de vez que a cidade pode oferecer todas as especialidades. Reduz-se gastos, privilegia-se as instituições locais e ainda beneficiam os próprios pacientes.
Isso tudo levou o presidente da Câmara de Vereadores, Marcelo Bisogno, a papear, hoje, com a Coordenadora Regional de Saúde, Ilse Melo. O que eles trataram você tem através do material produzido e distribuído pela assessoria do parlamentar. O texto e a foto são de Paola Schwelm. A seguir:
“Bisogno pede esclarecimentos do credenciamento na saúde
Na tarde desta terça-feira, dia 22, o presidente do Legislativo, Marcelo Zappe Bisogno (PDT), visitou a coordenadora Regional de Saúde, Ilse Melo. O encontro foi para dar continuidade às estratégias de credenciamento na saúde pública, a fim de atender pacientes, de diferentes áreas, no próprio município.
Com o déficit nos contratos de prestação de serviços, os santa-marienses acabam se deslocando para municípios da região, pondo em risco a vitalidade do paciente, assim como aumentando as despesas públicas com transporte. Municípios menores, como, Faxinal do Soturno, São Pedro do Sul, Agudo, Júlio de Castilhos, Paraíso do Sul, Nova Palma e Santiago possuem a licença para prover os serviços.
De acordo com Ilse, o serviço é oferecido para a cidade, mas falta mobilização. “O Ministério repassa os recursos falta planejamento e plano de contingência”, afirmou. A coordenadora também ressaltou que no caso da cidade de Agudo, por exemplo, a própria população se movimentou e conseguiu profissionais e equipamentos para o serviço de Otorrinolaringologia.
Bisogno e Ilse trocaram informações e documentos que embasam os serviços oferecidos nos 32 municípios que a Coordenadoria atende. Ficou determinado uma reunião com os representantes da gestão municipal. “Estou cumprindo meu papel de interlocutor entre à Prefeitura e o Estado. O diálogo é a melhor maneira de resolver a situação, buscando o aperfeiçoamento da Saúde em Santa Maria e região”, comentou Bisogno.”
So mais uma questão.
UMA diaria em UTI hoje varia de 800 a 1000 reais.
Então deve haver algum engano nas contas.
Convido o senhor Luiz para uma conversa amigável na 4ª CRS a fim de esclarecermos algumas questões e demonstrarmos os números dos quais o senhor fala.
Quanto ao Caridade, sim quer vender serviços e estamos negociando, porém a negociação deve ser em cima das demandas da população e do Estado que é o pagador e não somente em cima de interesses de serviços.
Deve ser bom para ambas as partes e sempre dentro dos preceitos da Lei.Como o senhor deve saber pela imprensa esta negociação está em andamento e teremos bons frutos com certeza.
Hoje, apesar dos esforços de ambas as partes o Hospital ainda não conseguiu todos os profissionais em algumas áreas.
Esclareça-nos, por favor, dona Ilse.
1- Só podemos comprar serviço de quem está disposto a vender.
Então quer dizer que o Hospital de Caridade não quer vender serviços ao SUS? Alguém aí está, digamos, faltando com a verdade. Esse não é o discurso da direção do Caridade.
2- Quanto ao pagamento deficitário, o RS por determinação do governador tem alcançado subsídios aos Hospitais que contratualizam com o SUS.
Quer dizer então que o sistema funciona ao bel prazer do governador de plantão? Se ele quiser retirar o tal do “incentivo”, babau pro empreendedor que estava contando com o mesmo?Ou isto é lei?
3- De 2010 para cá o RS Aumentou em 300 por cento os repasses. De 4 por cento para 12 por cento(inedito) faz diferença, não acham?
Este aumento de repasses se deu além do aumento da demanda por serviços ou ele reflete este aumento? Só consideraria aumento de repasses se o valor fosse referente a aumentos de repasses ACIMA do valor nominal dos atendimentos efetuados. Político marqueteiro adora fazer estes “imbroglios” numéricos. A senhora deve saber que 300% de quase nada vai ser sempre quase nada! E ainda assim, não responde à minha pergunta: é realista pagarmos R$ 700,00 reais por 12 dias de internamento, inclusive em UTI e exames caríssimos, fora extras e medicamentos?
4 – O fato de eu ter sido bem atendido não ilide a responsabilidade do Sistema de prestar este bom atendimento e esta eficiência para QUALQUER pessoa deste país e não apenas para alguns.
5 – Não basta apenas dinheiro, e necessário planejamento e Gestão.
Concordo totalmente, mas a grande maioria (sem tirar os méritos da minoria que faz acontecer) dos “gestores” que aí estão devem ter sido reprovados em todas as entrevistas em qualquer empresa privada, pois não tem comprometimento com a causa pública.
6 – Uma última observação: uma boa atenção básica resolve 80% dos problemas, vários estudos científicos comprovam está afirmação.
Correto, ninguém duvida. Mas me parece tentativa de cortina de fumaça para encobrir responsabilidades. Se o pacto federativo em vigor traz em seu bojo um aumento incomensurável de deveres para os municípios, e inclusive para os estados, enquanto a União fica com a grande parcela do bolo tributário,não podemos esperar a atenção devida àquele lado da equação.
Em tempo: o hospital em que fui atendido, é público. No primeiro hospital em fui atendido, também público, fiquei 12 horas estendido em uma maca num corredor com mais 200 pacientes, sem ser atendido. Portanto, isto prova que gestão e pessoas estão interligadas. Este hospital é conhecido na região como “Portal do Inferno”!
As pacientes não realizam partos em Paraíso do Sul. A referência para partos é a Casa de Saúde(130) ao mês.Se for gravidez de risco a referência é o Husm.
O hospital de Paraíso atende preferencialmente pacientes de cidades próximas e, quando necessário pacientes de Santa Maria para cirurgias de ginecologia.Este prestador se organizou, tem capacidade técnica e atende inclusive municípios da 8 coordenadoria.
Só podemos comprar serviço de quem está disposto a vender.
Quanto ao pagamento deficitário, o RS por determinação do governador tem alcançado subsídios aos Hospitais que contratualizam com o SUS. Incentivos desde a assinatura do contrato. O hospital usa como quiser: repasse aos profissionais, equipamentos.De 2010 para cá o RS Aumentou em 300 por cento os repasses. De 4 por cento para 12 por cento(inedito) faz diferença, não acham?
Fico muito feliz com o depoimento do Sr. que foi bem atendido, e para isso que lutamos.
Não basta apenas dinheiro, e necessário planejamento e Gestão.
Uma última observação: uma boa atenção básica resolve 80% dos problemas, vários estudos científicos comprovam está afirmação.
Isto mesmo dona Ilse, pergunte pelo prédio, meter o dedo na cara dos outros é fácil… As vezes faltam espelhos para certas pessoas.
Outra dúvida dra. Ilse: Porque é contratualizada a obstetrícia com um hospital de Paraíso do Sul, p.ex. e a paciente de Santa Maria é levada até lá para o parto. Ao ocorrer este acontece uma complicação e então ela tem que ser trazida de volta para ser atendida em SM, pois lá não tem a alta complexidade! Se tudo fosse feito aqui, não precisaria ambulancioterapia.
Sra. Ilse, sou um leigo na área, mas tenho uma dúvida sobre suas afirmações. Em outubro de 2012 sofri um AVC em Guarapari (ES), fui atendido pelo SUS (o IPE não é aceito fora do RS), diga-se de passagem excelente atendimento. De forma resumida, fiquei 13 dias internado, com acompanhante com direito a alimentação, fiz dezenas de exames (tomografias, cateterismos, exames diagnósticos, etc.), fisioterapeutas 2x ao dia, fonoaudióloga 2x dia, ambulância para dedslocamento para exames fora, etc. Algum tempo atrás, recebi uma carta pesquisa do SUS solicitando minha avaliação sobre o tratamento recebido e informando que todo aquele aparato custou ao SUS a enorme quantia de… R$ 724,45!!!! Até perguntavam se eu não havia pago nada a mais por fora! Ora, em vista do que eu fiz o valor pago acredito que não pagou nem o primeiro dia de internamento! E o detalhe é que a maioria dos procedimentos de tomogrAFIA e outros exames foram feitos em empresas privadas. Pergunto: Será que não há déficit mesmo?? Ou então eu não entendo mais de matemática.
Dona Ilse faz um checape no Sr Bisonho que depois do fiasco de sua atuação na invasão da Câmara esta apenas cumprindo tabela pois a credibilidade se foi.
Alguns esclarecimentos necessários para não acontecerem dúvidas: não há déficit nos contratos, há falta de prestadores públicos e filantrópicos em algumas áreas específicas na cidade.
Os hospitais dos Municípios citados se mobilizaram para oferecer serviços de acordo coma necessidade da população, tinham capacidade técnica instalada e por isso foram contratados.
Quanto ao plano de contingência citado ele se refere especificamente ao Munícipio de Santa Maria no caso da prevenção da dengue já que o Munícipio é considerado infestado e
precisa desencadear ações já solicitadas pela Coordenadoria em diversas ocasiões, especialmente pela proximidade do verão.
DOna Ilse, pede esclarecimentos ao sr. Bisogno sobre o PRÈDIO DA CÂMARA que tá mais parado que muita coisa que ele pede explicação;
Dê exemplo antes de cobrar.