AÇÃO PENAL 470. Delúbio se apresenta em Brasília. Outros 10 já estavam presos. Pizzolato foi para a Itália
No final da manhã de hoje se APRESENTOU à Polícia Federal, em Brasília, o ex-tesoureiro do PT, Delúblio Soares. Ele foi o 11º a atender à ordem de prisão expedida pelo Supremo Tribunal Federal, em ato assinado por seu presidente, .Joaquim Barbosa – por conta do resultado do julgamento da Ação Penal 470, também conhecida como processo do Mensalão.
Os outros 10 se apresentaram ontem, em São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. A saber: José Genoino, José Dirceu (SP); Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Simone Vasconcelos, Cristiano Paz, Romeu Queiroz, Kátia Rabello e José Roberto Salgado (MG); e Jacinto Lamas (DF).
Um dos 12 a ser detidos para cumprimento da pena, porém, não se apresentou e está foragido. Sabe-se, agora (ou supõe-se, talvez fosse melhor dizer), que Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão, teria saído do país há 45 dias, pela fronteira paraguaia.
Mais informações sobre isso, especificamente, você tem no material originalmente publicado pelo G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A reportagem é de Alba Valéria Mendonça. A foto é de Marcello Casal Jr, da Agência Brasil. A seguir:
“Advogado diz que Pizzolato está na Itália; delegado vê saída ‘clandestina’…
…O advogado Marthius Sávio Cavalcante Lobato, defensor de Henrique Pizzolato, afirmou à Polícia Federal neste sábado (16) que o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil está na Itália. Em telefonema para o delegado Marcelo Nogueira por volta de 11h40, Cavalcante disse que, ao chegar à casa do seu cliente, em Copacapana, no Rio de Janeiro, foi informado por familiares que ele tinha viajado para o país europeu.
Henrique Pizzolato é o único dos 12 condenados do processo do mensalão que tiveram os mandados de prisão expedidos na sexta-feira (15) que ainda não se apresentou à polícia. A pena total dele é 12 anos e 7 meses, tendo sido condenado pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. O STF negou o último recurso possível e decidiu que, para Pizzolato, o processo do mensalão terminou. A pena deve ser cumprida em regime fechado, em presídio de segurança média ou máxima.
O delegado Marcelo Nogueira explicou que o réu saiu do Brasil de forma clandestina, uma vez que seu nome estava na lista de procurados impedidos de deixar o país. Apesar da cidadania e do passaporte italiano, ele não teria conseguido sair do país usando seu nome. Agora, de acordo com o delegado, cabe ao Ministério da Justiça pedir a extradição judicial do condenado.
Nogueira informou ainda, que, por telefone, o advogado informou que a família de Pizzolato divulgara uma carta explicando as razões da saída do condenado do país. O delegado não sabia qual era o teor completo da carta, mas disse que, segundo informações do advogado, Pizzolato havia deixado o Brasil pela cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, há 45 dias…”
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Batisti veio para o Brasil porque a justiça na Itália não presta. Pizzolato, muitos anos de PT, vai para o mesmo país porque a justiça brasileira não presta. Pede até novo julgamento por lá. Raciocínio: não adianta cobrar coerência de quem não tem. E hipocrisia é uma característica humana.