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ÔNIBUS. E, de repente, as gangues ficaram visíveis

Assim ficou o ônibus. Ninguém morreu. Ainda. São as gangues ganhando notoriedade
Assim ficou o ônibus. Ninguém morreu. Ainda. São as gangues ganhando notoriedade

A partir de segunda-feira, segundo conta o noticiário, as autoridades vão começar a ouvir as vítimas do ataque ao ônibus do Expresso Medianeira, na tarde de ontem. Jovens, sobretudo, foram os mais atingidos. E não foram poucos. Ninguém morreu. Mas poderia ter morrido – basta conferir os depoimentos publicados pelos jornais.

Assim, o que temos é aquilo que se sussurra, mas não se afirma com nitidez. Sim, Santa Maria também convive com gangues juvenis ou nem tanto, e que agem pela cidade, por enquanto sem uma identificação pública clara. Mas é uma realidade – a ser enfrentada, de alguma maneira.

Sobre o que aconteceu ontem, com um ônibus lotado, e logo após o meio dia, os jornais trouxeram amplo (ainda que não definitivo) material neste final de semana. A seguir você confere o material originalmente disponível no sítio de A Razão. Acompanhe:

60 segundos de pânico

A rotina de violência na Zona Oeste de Santa Maria atingiu mais um capítulo cruel nesta sexta-feira. Por aproximadamente um minuto, pelo menos 35 pessoas ficaram a mercê de agressões por parte de um grupo com cerca 10 jovens. Eram 12h50 desta sexta-feira, quando o ônibus do expresso Medianeira que faz a linha circular entre os bairros Tancredo Neves, Santa Marta e Parque Pinheiro Machado, se aproximou da parada em frente à escola Augusto Ruschi, na Santa Marta.

Neste momento, o grupo invadiu o veículo, todos jovens, segundo testemunhas. Eles entraram pelas três portas do coletivo, com facões, canivetes e bastões de madeiras. Os agressores apenas teriam gritado: “Agora vocês vão ver, todo mundo vai apanhar”, e de forma gratuita passaram a avançar contra as pessoas. “Não tinha alvo certo, nos mais jovens pareciam dar mais, tinha crianças e adolescentes no ônibus, mas, todo mundo apanhou”, contou uma mulher, testemunha do ataque.

O grupo ficou no coletivo cerca de um minuto, o suficiente para o pânico. As pessoas foram feridas pelos facões, a golpes de bastão, chutadas e xingadas, tudo gratuitamente. Ao saírem correndo do ônibus, alguns dos agressores ainda atiram pedras no veículo, quebrando vários vidros.

Algumas das pessoas agredidas conseguiram sair do ônibus ainda na confusão e fugiram do local. Outras, atônitas, procuravam atender os feridos. Foi a atitude do motorista, que chegou a receber pancadas de porretes, mas assim que percebeu o fim do ataque, pediu para os feridos se acalmarem e se dirigiu ao PA da Tancredo Neves. Lá, foram atendidas mais de 15 pessoas. Há relatos de outros atendimentos em postos de saúde da cidade. Pelo menos cindo menores, entre 10 e 15 anos, ficaram ferimentos mais gravemente. Um, foi transferido…”

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2 Comentários

  1. Alguns dizem que a criminalidade é causada pela desigualdade social. Balela. E sempre tem um picareta intelectual que fala que é a exceção que confirma a regra. Outros dirão que é a falta de opções de lazer. Os que são contra a redução da maioridade penal inventarão outra lorota.
    Não que seja o caso. Se fossem tratados como adultos iria acabar em cestas básicas.
    Noves fora, se for briga de gangue “vai ter volta”. Em breve, novos capítulos.

  2. Meu amigo Claudemir. Os “vandalos” apenas extravasaram seus problemas emocionais gerados pela própria sociedade. Eles são vitimas também e não podem ser culpados desses atos. Sim meu amigo, se tivesse acontecido coisa pior eles ainda seriam tratados por “coitadinhos”. Agora, se dentro daquele ônibus tivesse alguém armado e reagisse matando em legitima defesa a sociedade e os direitos humanos iriam reagir e condenariam essa atitude dizendo que esse hipotético reacionário devia ter mais paciência e não revidar. Teria que dar a outra face do rosto e levar “paulada”. É BRINCADEIRA …

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