A maior prova de que a eleição presidencial deste ano tende a ser mesmo polarizada – ainda que possam coexistir candidaturas de partidos minúsculos ou até médios, como o PV (certamente) e PSB (talvez) – é o comportamento das demais siglas não protagonistas do poder real.

Tirante PT e PSDB (que pontearão as chapas principais) e PMDB, por sua capilaridade nacional, e boa parte de ministérios importantes, os demais se colocarão ao lado e/ou abaixo dos protagonistas. Como acontece agora, aliás.
Um dos exemplos é o PP, que tem um ministro, Márcio Fortes (Cidade). Outro é o PDT, que também comanda uma pasta, a do Trabalho, através de Carlos Lupi. Um terceiro é o PR (controla o ministério dos Transportes). E assim por diante, tanto no governo quanto na oposição.
São, em resumo, siglas sem aspirações de poder amplo, mas apenas a nacos bem específicos. E assim gravitam em torno dos maiores, como mostra elucidativa reportagem produzida e publicada pelo sítio especializado Congresso em Foco.
O texto é de João Domingos. A foto (de arquivo) é de Elza Fiúza, da Agência Brasil. Confira:
“Partidos trocam disputa de poder por fatias nos projetos de PT e PSDB…
Baseado em três grandes partidos nacionais – PMDB, PT e PSDB -, uma dezena de legendas médias regionalizadas e outras tantas formadas por nanicos e ideológicos de pouca expressão, o modelo político brasileiro fez com que desde 1994 a efetiva disputa pelo poder ocorra apenas entre petistas e tucanos.
Os outros partidos, sabendo que serão necessários numa futura coligação de governo, seja quem for o vencedor, preferem viver das gordas migalhas distribuídas em forma de ministérios e direção de estatais. Essas concessões, por sua vez, são transformadas em células que garantem a sobrevida partidária de cada um deles por mais um tempo.
É o caso, por exemplo, do PC do B, que desde 2003 controla o Ministério dos Esportes e utiliza seus programas para recrutar militantes. Outro…”
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